Desde que inventaram a figura do marqueteiro na política, o que disse o deputado estadual e presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Piauí, Temístocles Sampaio passou a ser uma atitude sempre recorrente, ou seja, a primeira coisa que o marqueteiro faz ao assumir a campanha de um candidato é modificar a aparência do dito cujo. Quem conheceu Luís Inácio Lula da Silva, antes dele se tornar presidente, sabe muito bem do que estou falando.
Lula antes de se eleger presidente, tinha um aspecto agressivo, próprio dos dirigentes sindicais, que geralmente usavam barbas, o que fazia de cada um deles uma pessoa cuja imagem ao invés de atrair, repelia. O que fez o marqueteiro Duda Mendonça? Mandou Lula tirar a barba e substitui o macacão de metalúrgico, por um terno de corte moderno e de uma grife sofisticada.
Quem antes de ser candidato a um cargo eletivo era arrogante, de maus bofes; ao passar pelas mãos de um bom marqueteiro, se transforma numa pessoa doce e suave. E foi exatamente isso o que disse o deputado peemedebista sobre o pré candidato do PT ao governo do Estado do Piauí.
Essa característica do secretário de educação Antonio Jose Medeiros é quase uma marca registrada dos petistas, com exceção do governador Wellington Dias, que visto de longe nos aprece ser uma pessoa lhana.
Só que passado o período eleitoral, os políticos voltam a ser o que eram.
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