O governo Lula tem a mania de procurar minimizar qualquer situação. Quando a economia mundial se derretia, o presidente brasileiro abriu a boca para dizer, como se entendesse de economia, que tudo não passava de uma marolinha, de um vento suave. A crise financeira foi muito forte e os seus efeitos ainda se farão sentir por muito tempo.
Agora, com o apagão, que deixou 18 estados brasileiros sem energia elétrica, o presidente da república, vem a público para justificar o injustificável, sem saber o que está falando. Nem ele, nem a ministra Dilma e nem o ministro das Minas e Energias, tem uma explicação convincente para a tragédia que se abateu sobre o nosso país, deixando milhões de brasileiros no prejuízo e com traumas para o resto das suas vidas.
O governo Lula, faz tudo na base do improviso. E cá prá nós: que disse isso não fui eu, foi simplesmente o seu ex-ministro para Assuntos Extraordinários, o baiano-americano Roberto Mangabeira Unger, num seu artigo recente publicado pelo jornal Folha de São Paulo, onde o professor da Universidade Harvard, elenca cinco projetos para promover o desenvolvimento do Brasil.
Vejam o que ele diz no quarto projeto: “precisamos construir um Estado capaz de fazer tudo isso. Criar uma agenda do profissional administrativo. Uma agenda de eficiência de gestão pública. Uma agenda do experimentalismo na maneira de prestação de serviços, inclusive de educação e saúde, por meio do engajamento da sociedade civil.” Resumindo: No Brasil ainda está tudo por fazer.
O País real é muito diferente do país ideal. O país real é esse que nós estamos vivendo no dia a dia, com os empresários pensando em desistir do seus negócios, porque o que faturam, o ladrão vem e leva tudo em questão de minutos. E o trabalhador vive dentro de um pesadelo, pois quem está empregado não tem segurança e quem está fora do mercado de trabalho, quando muito consegue um emprego precário e temporário. Já o país ideal, esse é o da propaganda governamental, que nos vende o paraíso. Não o paraíso celestial, porque esse ninguém sabe nem se existe. È uma ficção, assim como ficção é a propaganda do governo do PT.
Que país é esse?
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