Moradores do município de São João do Paraíso (760km de São Luís) atearam fogo na sede da prefeitura e em uma ponte da cidade. A revolta foi motivada pela recondução, pela Justiça, de Raimundo Gaudino Leite ao cargo de prefeito. Ele havia sido afastado por improbidade administrativa.
A Secretaria de Segurança Pública já enviou reforços policiais das cidades de Imperatriz e Porto Franco para São João do Paraíso a fim de conter os ânimos dos manifestantes.
De acordo com informações do Tribunal de Justiça do Maranhão, Raimundo Gaudino Leite foi afastado pela Câmara de Vereadores de maneira irregular, já que não teriam aberto nenhum processo administrativo para apurar o caso de improbidade administrativa. Ingressando com um mandado de segurança para que fosse mantido no cargo, a 1ª Vara da Comarca de Porto Franco negou o pedido e manteve o afastamento.
Ainda em fevereiro, o advogado de Gaudino Leite ingressou com um agravo de instrumento no TJ-MA, que foi aceito pelo desembargador Paulo Velten, no dia 8 de fevereiro. Um mês depois, o juiz de Porto Franco concedeu outra liminar, afastando novamente o prefeito e sobrepondo a sua decisão à decisão do Tribunal de Justiça.
Nesta sexta-feira (9), o desembargador Paulo Velten reestabeleceu a decisão reconduzindo o Gaudino Leite ao cargo de prefeito, ressaltando que a falta de processo administrativo na Câmara de Vereadores não assegurou a ampla defesa do prefeito e que a segunda decisão do juiz da 1ª Vara de Porto Franco não pode sobrepor-se à do TJ-MA. (Imirante.com)
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Esse deve ser o quinto caso de revolta popular registrado no estado do Maranhão.
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