quinta-feira, 27 de maio de 2010

FURPA mostra preocupação com a devastação da Atlântica

Dia 27 de maio é comemorado o dia nacional da mata atlântica, vegetação que já chegou a cobrir uma área de aproximadamente 100 milhões de hectares, desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do sul.

Atualmente restam apenas 7% de floresta bem conservada no Brasil. A mata atlântica é um dos mais importantes biomas do mundo, possuindo uma grande variedade de fauna e flora. É um dos biomas brasileiros mais devastados, fato que contribuiu para que no ano de 2006 fosse criada uma lei com o objetivo de proteger o que ainda resta do bioma.

Segundo o mapa de biomas do IBGE, resultado da lei da Mata Atlântica, o Piauí possui importantes remanescentes de mata atlântica. No estado, são 46 municípios com áreas de mata atlântica. A vegetação está localizada no entorno da Grande Teresina e entre os rios Piauí e Uruçuí Preto, no sul do estado. No Piauí, a mata atlântica cobre aproximadamente 3,10% do território do estado.

Vários problemas como os desmatamentos, carvoarias, e exploração irregular da terra, colocam em risco o equilíbrio ecológico da mata atlântica no Piauí. Preocupado com a preservação do bioma, a Fundação Rio Parnaíba, propôs ao Ministério do Meio Ambiente, no ano de 2005, a criação do Parque Nacional da Serra Vermelha, área que se caracteriza pela presença de três importantes biomas: caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.

A criação do Parque torna-se fundamental para a preservação do bioma no sul do Piauí, que se encontra altamente ameaçado, principalmente pelos desmatamentos para a produção de carvão. Em parceria com a Rede Ambiental do Piauí – REAPI e o Centro de Apoio Sócio-Ambiental - CASA, a Fundação Rio Parnaíba – FURPA está desenvolvendo o projeto “Mais Vida para a Mata Atlântica no Piauí”.

O projeto tem como objetivo promover a educação ambiental nos municípios com a presença da mata atlântica, bem como divulgar a lei e o mapa da mata atlântica. A ONG mostra bastante preocupação com a degradação da Mata Atlântica no Piauí através de grandes empreendimentos, que devastam o que resta da mata atlântica com o aval de órgãos governamentais.

por Reginaldo Muniz Soares

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