terça-feira, 22 de junho de 2010

Quem não tem dinheiro faz figuração

Na eleição de 2010, só se elege deputado federal ou estadual quem tem muito dinheiro guardado, porque o eleitor a cada eleição se torna muito mais exigente na hora da troca do seu voto. O termo é exatamente esse: troca.

Hoje em dia o discurso ideológico não elege mais ninguém, uma vez que o eleitor brasileiro se convenceu de uma vez por todas que passada a eleição os políticos esquecem tudo aquilo que disseram e prometeram durante a campanha. Nem cobrar o eleitor pode, daqueles a quem elegeram porque os políticos somem e para vê-los de novo só nos programas de televisão. Esses são os políticos Copa do Mundo. Aqueles que só aparecem de quatro em quatro anos.

Por sabermos que o dinheiro é o meio mais fácil para se conquistar um mandato fico a me perguntar: como pode certas pessoas que nunca ganharam na loteria, não receberam nenhuma grande herança e durante toda vida, sobreviveram de um emprego público, via de regra, mal remunerado conseguem se eleger para um mandato que segundo os analistas políticos não se consegue por menos de R$ 10 milhões? Essas pessoas geralmente tiveram uma passagem por um governo, seja ele, municipal, estadual ou federal, o que explica, porque de uma hora para outra, certas pessoas conseguiram dá um salto ou um pulo na vida. Saindo de uma vida humilde para uma vida de nababo - num passe de mágica.

Os novos ricos da política piauiense deveriam ter as suas vidas vasculhadas, para que o povo soubesse a origem das suas riquezas, porque só o Rei Midas foi capaz de façanhas semelhantes à de certos homens públicos que do nada se transformaram em grandes fortunas.

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