A disputa presidencial está rigorosamente empatada entre os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Com o candidato tucano liderando nas regiões Sul e Sudeste e a candidata petista nas regiões Nordeste e Norte. A região Centro-Oeste, tende para o lado tucano, haja vista, ser uma região de grandes produtores agrícolas, que não estão nada satisfeitos com o governo Lula.
O que José Serra terá que fazer para reverter a sua situação na região Nordeste, a mais beneficiada com o programa Bolsa Família, por ser a região mais pobre do Brasil? A escolha de um nome nordestino para compor a sua chapa, como o do deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), um político com um bom discurso e baiano. Já seria um bom começo. O estado da Bahia que é o quarto maior colégio eleitoral do país. O que também poderá ajudar a José Serra - é ele investir num discurso que prioriza o Nordeste, como uma forma de desafogar as regiões Sul e Sudeste, com o redução da migração de nordestinos para essas duas regiões.
Essa sua idéia de dedicar uma atenção especial para a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), logo nos primeiros dias do seu governo, pode muito bem ser explorada, com ele enfatizando a importância de ser reativado esse órgão desenvolvimentista, como uma forma de reduzir os desequilíbrios regionais. A SUDENE que no passado foi tida como um covil de corruptos, mesmo como essa pecha, prestou grandes serviços à região Nordeste, o que lhe ajudou a reduzir os níveis de pobreza de uma região que sempre ficou em último plano em termos de desenvolvimento econômico e social.
O diagnóstico que José Serra fez do estado do Piauí, só um político com a sua capacidade e experiência seria capaz de fazê-lo. Esse mesmo diagnóstico ele deve fazer para o Nordeste e apresentá-lo aos nordestinos, que já andam meio ressabiados com os políticos que prometem, prometem e depois de eleitos esquecem a região.
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