A grave situação por que passa as rodovias brasileiras não livra a cara de nenhum partido. Da malha rodoviária do estado de São Paulo, aproximadamente 70% dos lotes das estradas vistoriadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) apresentam defeitos, que vão desde trincas no asfalto, passando por remendos, buracos e outros tipos de desgaste.
No estado do Piauí, as estradas têm um tempo de vida útil muito pequeno, ou seja, num espaço de dois anos as estradas estão completamente intrafegáveis. Em São Paulo a culpa pelo péssimo estado das rodovias, o estado divide com as prefeituras, pois segundo o secretário de transporte paulista Mário Arce, os municípios não cuidam das estradas após elas serem entregues pelo governo estadual. No estado do Piauí como as estradas estaduais não passam a ser de responsabilidade dos municípios após a conclusão das obras, o governo estadual assume toda a culpa pelo estado lastimável em se encontram as suas rodovias.
Lá como cá, as autoridades responsáveis pelas rodovias, sejam elas estaduais ou municipais, culpam o tráfego de caminhões pesados pela destruição das estradas em tempo recorde. Nessa desculpa existe alguma lógica, mas ela não elimina a responsabilidade do estado em conservar as estradas.
Na realidade, as nossas estradas são todas elas de péssima qualidade, não só pela espessura da camada asfáltica, mas principalmente, pela falta de um bom preparo da base, que não sendo bem feita, não resiste a invernos rigorosos, carros com peso acima do permitido e um trafego muito intenso.
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