segunda-feira, 19 de julho de 2010

Encontro reúne pesquisadores e empresários do Babaçu

Na última semana, a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) promoveu um encontro entre estudiosos que pesquisam o babaçu e empresários do ramo, em uma rodada de negócios.

Foi a segunda vez que a instituição reuniu interessados em entender e desenvolver produtos a partir da palmeira, que tem sua maior concentração em terras maranhenses - cerca de 80% dos pés existentes no país estão no Maranhão, segundo estimativas.

"Está na hora do Maranhão assumir sua vocação e de nós pesquisadores, junto com empresários e poder público, começarmos a dar respostas para os gargalos que dificultam sua utilização na indústria", observa a pesquisadora da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), Maria Nilce Ribeiro.

Propriedade Intelectual

A diretora do Departamento de Apoio a Projetos de Inovação da Ufma, Gilvanda Nunes, mostrou a diferença entre invento e inovação, em palestra realizada no seminário "Propriedade Intelectual como Instrumento Estratégico de Fomento à Inovação”, promovido, no último final de semana, pela Secretaria de Indústria e Comércio, em parceria com a Fapema, Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Maranhão (Sebrae-MA), Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema),

Invento, de acordo com a professora, acontece quando é encontrada uma nova e não óbvia solução a um problema técnico. Já inovação, que tanto se tem falado, é a transformação de uma invenção em realidade de mercado.

Mas antes de uma invenção chegar ao mercado e gerar riquezas ao país e a seus produtores, há necessidade de alguns cuidados. Se for o caso de invenção, atividade inventiva e de aplicação industrial ou de um modelo de utilidade (quando um objeto de uso prático, ou parte dele, apresenta nova forma ou disposição, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação) o passo a ser seguido é o da patente.


Percurso semelhante se aplica a um desenho industrial (quando é construída uma forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial). "Patentear é uma garantia de mercado; ajuda a reduzir as incertezas de investimentos em pesquisa já que ficará assegurado que terceiros não se apropriem da invenção", enfatiza Gilvanda Nunes.

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