O prefeito de Teresina, Elmano Férrer e a secretária municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social, Graça Amorim, participaram na manhã desta quinta-feira (01) da assinatura do termo de parceria entre a Ação Social Arquidiocesana (ASA) e Associação de Valorização da pessoa excepcional (Avape).
A parceria consiste no licenciamento da metodologia Avape nos programas de reabilitação, capacitação e inclusão profissional de pessoas com deficientes em Teresina. O evento realizado no Centro Pastoral Paulo VI contou também com a participação de entidades e organizações que realizam trabalhos voltados para a Pessoa Com Deficiência.
O prefeito Elmano Férrer ressaltou a importância da celebração da aliança para o programa de assistência social da prefeitura de Teresina. “É nossa obrigação ser parceiro de um projeto tão grandioso, pois sabemos que as organizações não-governamentais sabem desenvolver bons projetos com menos recursos. Eu costumo dizer que a construção de uma sociedade mais justa e menos desigual passa pelas ONGs”, disse.
A secretária Graça Amorim disse que a parceria vai colocar em prática de forma mais imediata o projeto de inclusão social ‘Levanta e Vem Para o Meio’, que tem a proposta de apresentar ações especializadas que permitam reabilitar, qualificar e conduzir os PCDs ao mercado formal de empregos. “Para as pessoas com deficiência, a reabilitação, qualificação profissional e inclusão no mercado de trabalho são os principais desafios”, disse Graça Amorim.
Ela acrescenta que o projeto será voltado para adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social e suas famílias. “As ações serão dirigidas para os mais vulneráveis de maneira que sejam garantidos os direitos relativos á mobilização, sensibilização, atendimento e inclusão dos jovens no mercado de trabalho”, destaca.
Para o presidente do Conselho Municipal dos Direitos das pessoas com Deficiência, Antenilton Marques da Silva, o projeto chega ao Piauí num momento em que as discussões se centralizam na qualificação. “Hoje, as pessoas com deficiência exercem funções elementares nos quadros das empresas. Queremos ser incluídos em funções mais valorizadas já que temos capacidade para exercê-las. Funções que nos tragam mais dignidade e que possam nos proporcionar uma melhor remuneração”, pontua Antenilton.
Presente no evento a presidente da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Aurelinda Pires Magalhães, declarou que a APAE vê com bons olhos iniciativas como esta. “Magnífica. Espero que a gente consiga esse espaço de fato no mercado de trabalho, já que o que é realizado hoje está sendo feito de forma despreparada”. A Apae trabalha hoje com 410 crianças com deficiência intelectual, múltipla e de audiocomunicação.
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