Time maranhense desiste do futebol profissional

O futebol brasileiro profissional anda agonizando, e se ainda não morreu é porque a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e os governos estaduais e municipais, vivem socorrendo os clubes. É claro que estou me referindo aos pequenos clubes, sobretudo, os clubes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que não contam com grandes patrocinadores.

O governo federal através do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) banca os grandes clubes que devem a esse instituto somas abissal. E os grandes clubes por contarem com esse tipo de favorecimento, continuam agindo irresponsavelmente ao fazerem contratos com os jogadores top de linha, contratos que fogem a realidade do futebol brasileiro. Um jogador como Ronaldo Fenômeno, ganhar algo em torno de R$ 1 milhão de reais, é uma agressão a consciência do trabalhador assalariado brasileiro, que ganha um salário mínimo, esse mesmo trabalhador que por ignorância ajuda a manter essa situação, ao comparecer aos estádios de futebol.

A diretoria do JV Lideral de Imperatriz (MA) cumpriu a promessa. Após ameaçar retirar o time do Campeonato Maranhense, o presidente Walter Lira confirmou ontem (24/08) pela manhã a extinção do departamento de futebol profissional. Com isso, o JV deixa de disputar o Campeonato Maranhense 2010.  O dirigente alega falta de apoio, principalmente por parte da Federação Maranhense de Futebol.

Manter um time de futebol num estado onde a torcida não comparece mais aos campos de futebol, as empresas não tem condição de patrocinar os clubes, se torna uma empreitada inviável. Essa decisão radical tomada por esse clube maranhense deverá ser seguida por outros clubes. 

Em Tempo:

A Federação Piauí de Futebol (FPF) foi privatizada pelo seu presidente vitalício Lula Ferreira (foto), que desde que substituiu ao seu sogro no comando dessa federação, não permite que outro nome o substitua. Pelo vistoLula Ferreira vai transferir o comando da FPF para um filho seu ou um genro, como fez Alfredo Nunes com ele e João Havelange com Ricardo Teixeira.

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