quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O velho ditador Fidel Castro jogou a toalha

O ex-ditador cubano Fidel Castro, em entrevista a revista norte-americana The Atlantic, disse de maneira surpreendente que o modelo econômico adotado por Cuba, não funciona mais nem para os próprios cubanos. Que esse modelo econômico que há mais de 60 anos existe em Cuba, não serve como exemplo, porque é um modelo fadado ao fracasso.

Essa declaração de Fidel Castro joga por terra o sonho dos países comunistas, alguns gatos pingados, é verdade, como a própria Cuba e a Coréia do Norte de virem a serem imitados. Essa manifestação histórica desse dirigente cubano poderá mudar radicalmente a vida de um povo que durante décadas viveu sujeito ao mando e desmando de uma única família, ou melhor, dizendo, de um único homem.

Fidel Castro nessa sua entrevista, ainda se manifestou sobre a redução do papel do estado cubano na economia, o que sinaliza na direção de uma abertura econômica, com a iniciativa privada passando a desempenhar um papel preponderante.

Quando o repórter dessa revista já se considerava satisfeito com as declarações bombásticas de Fidel, eis que o cubano volta a surpreende-lo, ao  condenar o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, por negar o Holocausto. Para ele, o governo iraniano contribuiria para a paz se tentasse entender porque os israelenses temem por sua existência.

"Não acredito que alguém tenha sido mais difamado que os judeus. Diria que muito mais do que os muçulmanos. Foram mais difamados que os muçulmanos porque são acusados e caluniados por tudo. Ninguém culpa os muçulmanos de nada".

Essas declarações feitas por Fidel Castro devem repercutir favoravelmente nos EUA, com o presidente Barack Obama, interpretando essas declarações com sendo sinais bastante favoráveis para a abertura de um diálogo construtivo entre esses dois apíses, que levará ao fim de um bloqueio econômico que há décadas asfixia o estado cubano.

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