Enquanto a imprensa das regiões Sul e Sudeste reage contra o autoritarismo e o arbítrio do governo, a imprensa da região Nordeste, quando muito, divulga notícias dando conta dos manifestos em favor da democracia, sem, contudo , emitir opinião.
Esse comportamento da imprensa nordestina é até certo ponto compreensível, haja vista, a pobreza dessa região, cuja população não tem a cultura da leitura de jornais e os patrocínios não são suficientes para manter os jornais impressos, as emissoras de rádio e televisão funcionando. Isso obriga a imprensa de um modo geral a ficar sujeita aos governantes de plantão.
Na região Nordeste, é visível a olho nu, o interesse do pessoal que trabalha nos veículos de comunicação, em querer agradar aos governantes e aos patrocinadores, procurando sempre dar um jeito de mandar sinais de gratidão. Muitos desses profissionais radicalizam na bajulação, ao ponto de citarem os nomes dos seus anunciantes e mandarem alô através do rádio e da televisão. A impessoalidade, pelas bandas da região Nordeste, nunca é levada em consideração por jornalistas e radialistas.
A imprensa falada, escrita ou televisada se caracteriza pela linguagem impessoal, que não é dirigida a uma pessoa em particular.
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