segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Arrastões apavoram cariocas e fluminenses

Um guerra nada particular. De um lado os bandidos, do outro os milicianose e no meio: a população indefesa

O clima de terror começa a tomar conta de cariocas e fluminenses. É que a cada novo dia, aumenta o número arrastões nas linhas vermelha e amarela, onde a população fica entre o fogo cruzado dos bandidos e da policia. E o que é pior: após o arrastão, os bandidos ainda não satisfeitos, incendeiam os carros das vitimas.

A violência no estado do Rio de Janeiro ganhou um novo componente, que são as milícias, que é outro tipo de bando, só que melhor preparado, porque via de regra, elas são formadas por policiais da ativa ou por ex-policias, que enfrentam os traficantes, na tentativa de ocuparem os morros e se apossarem das bocas de fumo.

Os cariocas (quem nasce na capital do Rio de Janeiro, antigo estado da Guanabara) e os fluminenses (quem nasce no interior, no antigo estado do Rio de Janeiro, cuja capital era Niterói), vivem num estado conflagrado, de excitação permanente, devido ao clima de terror que se abateu sobre esse estado, onde se mata mais do que em países em guerra.

Nas décadas de 70 e 80, já havia muita violência nesse estado, só que localizada, o que significar dizer, que você estaria a salvo da violência, se não residisse nos morros, ou em outras áreas identificadas como violentas. Mas hoje, os cariocas e fluminenses não se sentem mais seguros em nenhum lugar.

Agora o que nos chama muita a atenção, é o fato de que a violência que toma do estado do Rio de Janeiro, já começa se expandir para outros estados brasileiros. É que na medida em que a pressão aumenta contra as milícias e os outros bandidos, eles armam uma rota de fuga que passa pelo Nordeste e outras regiões do país.

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