Vida boa no Brasil é de banqueiro. Pois quando os seus bancos apresentam lucros extraordinários, só eles e as suas famílias usufruem dos lucros. Como está cansado de afirmar o presidente da república Luís Inácio Lula da Silva, nos seus governos, os banqueiros obtiveram os maiores lucros da história recente deste país.
No Brasil qualquer que seja o governo, os banqueiros sempre conseguem se safar do prejuízo e até mesmo da falência. Num dos governos FHC, foi criado o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (PROER), que entre coisas salvou os bancos que estavam com problemas de liquidez. Como acaba de acontecer com o Banco PamAmericano, do double de banqueiro e apresentador de televisão Silvio Santos.
O presidente do Banco Central Henrique Meirelles, nega qualquer semelhança entre a operação que salvou o banco de Silvio Santos, e os bancos socorridos pelo Proer durante o governo FHC, porque segundo ele, a operação de salvação do Banco PamAmericano não foi patrocinada pelo governo federal, mas pela iniciativa privada, através do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Enquanto que os bancos salvos pelo Poer, foi com a ajuda do governo federal.
O governo federal mesmo que não tenha colocado dinheiro vivo na operação salva banco, que salvou por enquanto, o Banco PamAmericano, intercedeu por ele junto ao FGC, dando algum tipo de garantia a esse fundo. Mas o que causa realmente estranheza nesse episódio que envolve esse banco - foi a fato do Banco Central e os auditores particulares não terem identificado nenhum tipo de anormalidade nos balanços dessa instituição financeira, que segundo que vem noticiando a imprensa, aplicou um rombo de R$ 2,5 bilhões nos seus acionistas.
O governo Lula que já salvou o Banco Nossa Caixa, o Banco Votorantim, ambos incorporados pela Caixa Econômica Federal (CEF) e que já detém 49% do Banco PamAmerciano. Governo generoso esse!
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