sábado, 22 de janeiro de 2011

A coisa a fazer

Qualquer governante brasileiro imbuído de bons propósitos para com a nação, precisa, necessita primeiro mudar a estrutura de pensamento do povo brasileiro, ainda dominado por um sentimento de derrotismo e imobilismo, que o impede de ser afirmativo e objetivo. Para inicio de conversa, o brasileiro médio só consegue algum sucesso na vida por obra e graça do acaso. É que ele não foi encaminhado na vida, com base num planejamento, o que se verifica com os filhos da classe média alta. Mas acontece que a classe media alta representa a minoria.

Mas para que o brasileiro mude a sua postura diante da vida, é precioso que ele passe por um processo de mudança cultural, que o leve a esquecer de antigos valores e adquira outros - que o farão passar a ver a vida sob uma nova ótica.

Esse processo de mudança que deveria começar no ambiente familiar, mas como os pais não foram educados com base nesses valores que é urgente adquirirmos, a mudança que se propõe tem que começar pela educação formal, ou seja, nas salas de aula. Mas para que os objetivos sejam alcançados num curto espaço de tempo, aqueles a quem cabe essa importante missão, devem passar por um processo de reciclagem, com foco na mudança de cultura.

Falando especificamente de um governante brasileiro, no caso, o governador piauiense Wilson Martins, que assume o governo falando de choque de gestão administrativa, que visa à eficiência e a meritocracia. Mas para que ele venha a ser bem sucedido nesse seu propósito, a primeira coisa a fazer é buscar diuturnamente a mudança cultural, que deve ser aplicada para o conjunto da sociedade.

Convém ressaltar aqui, que sem essa mudança cultural, que nada mais que uma mudança de atitude diante de um novo tempo, o seu governo não vai passar do campo retórica e das “boas intenções”.

As administrações públicas, hoje mais bem sucedidas seguem o modelo de gestão da iniciativa privada. Uma administração moderna, onde o trabalhador com base numa nova cultura focada na responsabilidade para com a sua empresa não precisa ser vigiado, com muitos serviços sendo executados fora do próprio ambiente da empresa. Nessa visão moderna de se administrar, o que deve ser cobrado são os resultados e metas.

Sem essa do uso catracas ou cartões de ponto para controlar a entrada e a saída dos funcionários, um prática bem antiga, que além de ofender o trabalhador que se sente tratado como um irresponsável e  ainda acaba criando um clima de mal estar entre liderados e o líder.

Isso é quase uma utopia, porque o político brasileiro não evoluiu de modo a acompanhar as mudanças que vem se processando no mundo evoluído e civilizado. 

siga no Twitter ao blog Dom Severino ( severino-neto.blogspot.com) @domseverino

Nenhum comentário: