O país acompanha o sofrimento do ex-vice-presidente da república José de Alencar e do humorista Chico Anísio, cujo estado de saúde é muito grave e que se ainda estão vivos é graças aos meios que a medicina utiliza e os recursos de que as famílias de ambos dispõem para os manterem internados, mesmo essa moderna medicina já se sentindo impotente para ainda alimentar o sonho de parcial tratá-los. Uma pessoa pobre, já teria morrido várias vezes, por falta de assistência médica. Mantê-los vivos nessas condições é quase uma desumanidade.
Em situações como essas, quando o estado de saúde do paciente é quase vegetativo e os médicos não alimentam mais nenhuma esperança quanto ao sucesso do tratamento, a família do paciente pode decidir por interromper o tratamento. Portanto, evitam-se métodos extraordinários de suporte vida, com o uso de medicamentos e uso de aparelhos, em pacientes irrecuperáveis e que já foram submetidos a todos os recursos da medicina disponíveis. Com a ausência de tratamento, a medicina abrevia a morte natural do paciente. Nesse caso a medicina apela para a ortotánasia. A persistência terapêutica em paciente irrecuperável pode estar associada à distánásia, considerada morte com sofrimento.
Em muitos países desenvolvidos, o emprego da eutanásia já permitido por lei. A eutanásia que é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista.
No Brasil as pessoas com doenças incuráveis, passam semanas, meses e até anos sofrendo e a família tendo o seu o patrimônio dilapidado pelos planos de saúde e compra de medicamentos que os médicos e os parentes da pessoa doente, sabem que não vão surtir nenhum efeito positivo.
O nosso sentimentalismo acaba prologando o sofrimento de quem amamos e deixando a família, muita das vezes na miséria.
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