Após a polêmica que envolve a eliminação de candidatos devido ao uso de tatuagens, a seleção para a salva-vidas civis temporários no Estado fechou com aprovação de menos da metade dos participantes.
Dos 107 inscritos, 51 iniciam na próxima terça-feira, 25, o período de treinamentos, também eliminatório. A previsão é que a turma assuma as guaritas a partir da primeira quinzena de fevereiro.
O edital aberto pela Brigada Militar no dia 29 de dezembro ofertava 600 vagas. Dos 107 participantes, 28 não compareceram às provas e 28 foram reprovados nos testes médico e físico, realizados na segunda e terça-feira em Rio Grande, Santa Maria e Porto Alegre.
Parte dos eliminados reclama da exclusão pelo uso de tatuagens, impedimento previsto no edital do concurso, norma da Brigada em suas seleções. Em Rio Grande, pelo menos 15 candidatos teriam sido reprovados em virtude da norma.
O edital só permite tatoos em locais cobertos pelo uniforme de salva-vidas, sunga e regata. No entanto, policiais militares tatuados trabalham em guaritas do litoral gaúcho.
A Divisão de Recrutamento, Seleção e Acompanhamento da Brigada Militar (Dresa), responsável pela seleção, não sabe informar quantos participantes foram reprovados por causa da regra.
— Temos apenas a inscrição de apto e inapto. O exame de saúde é responsabilidade de uma junta de médicos – explica o major Paulo Rogério Medeiros, chefe do Dresa.
Os candidatos barrados reclamam do rigor na atual seleção, uma vez que já trabalharam em anos anteriores como salva-vidas, mesmo sendo tatuados.
— O edital sempre proibiu, mas em outros anos liberaram os tatuados. O pessoal reclama que a procura é baixa, que faltam salva-vidas, mas quem quer trabalhar é impedido por uma norma que não determina minha competência para realizar um salvamento — reclama o candidato Neuton Serafin, de Rio Grande. (ZeroHora.com)
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