Entidade foi criada há 12 anos por educadores. Projeto atua em comunidades da baixada maranhense.
O Instituto Formação foi criado há 12 anos por um grupo de educadores populares do Maranhão. A proposta é investir no jovem para que ele faça a diferença na comunidade onde vive.
Eles são comunicadores ou microempresários. Os jovens estão, aos poucos, mudando a realidade do lugar onde vivem.
"Nós jovens éramos ociosos e andávamos pelas ruas dialogando a possibilidade de mudança e sobre o que fazer para melhorar a nossa vida e do município. A gente não gostaria de sair do município para residir em outro em busca de trabalho", explicou o empreendedor Denivaldo Moraes.
No pequeno município de Matinha, o Instituto Formação ajudou a executar o projeto da agroindústria.
"A gente decidiu criar um projeto pensando no armazenamento da produção que, ainda desorganizada, tinha em excesso para a comunidade. Sobrava acerola, manga e caju", completa o empreendedor.
As frutas que sobram na região viram geleias, polpas de suco e doces nas mãos dos quatro empreendedores. “Eu não precisarei mais sair do Maranhão”, comemora Denivaldo Moraes.
Desenvolver o protagonismo juvenil é o foco do Instituto Formação. O projeto atua em 11 comunidades da baixada maranhense. A região tem o menor IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, do estado.
Para chegar ao povoado de Boavista é preciso seguir de barco de Cajari, na Baixada Maranhense. Depois de viajar por duas, a equipe do Ação chega ao povoado isolado, onde existe um ponto de leitura licenciado pelo Ministério da Cultura. Esse é o resultado do trabalho de uma única jovem, a empreendedora social Lousiane Ramos.
A sala foi cedida por um morador. "O primeiro foi uma gramática, doada por uma pessoa da sede", explica Lousiane.
O trabalho vai além das quatro paredes. "Funciona como uma biblioteca volante, itinerante. A gente vai as outras comunidades. Para nós, isso é gratificante. A gente acha que já está fazendo nossa parte enquanto jovem e cidadão e quanto comunidade", avalia Lousiane.
Em São João Batista, o investimento é na criatividade. A documentarista Losangela Santos é monitora na oficina de animação. "Eu aprendi um pouquinho de filmagem e fotografia. Fiz oficinas de rádio comunitária. Fui pra fotografia, filmagem e, por ultimo, animação, que é o meu hobby. É uma maneira da gente fazer expressar a nossa arte e o nosso pensamento", explica.
Na incubadora do instituto nascem os projetos. A ideia é que depois eles andem sozinhos. Losangela e três colegas montaram uma produtora de vídeos. Em apenas um ano,o grupo já coleciona troféus.
Veja o vídeo com a entrevista com Regina Cabral, coordenadora de Instituto Formação. (Imirante.com)
siga no Twitter ao blog Dom Severino ( severino-neto.blogspot.com) @domseverino
O Instituto Formação foi criado há 12 anos por um grupo de educadores populares do Maranhão. A proposta é investir no jovem para que ele faça a diferença na comunidade onde vive.
Eles são comunicadores ou microempresários. Os jovens estão, aos poucos, mudando a realidade do lugar onde vivem.
"Nós jovens éramos ociosos e andávamos pelas ruas dialogando a possibilidade de mudança e sobre o que fazer para melhorar a nossa vida e do município. A gente não gostaria de sair do município para residir em outro em busca de trabalho", explicou o empreendedor Denivaldo Moraes.
No pequeno município de Matinha, o Instituto Formação ajudou a executar o projeto da agroindústria.
"A gente decidiu criar um projeto pensando no armazenamento da produção que, ainda desorganizada, tinha em excesso para a comunidade. Sobrava acerola, manga e caju", completa o empreendedor.
As frutas que sobram na região viram geleias, polpas de suco e doces nas mãos dos quatro empreendedores. “Eu não precisarei mais sair do Maranhão”, comemora Denivaldo Moraes.
Desenvolver o protagonismo juvenil é o foco do Instituto Formação. O projeto atua em 11 comunidades da baixada maranhense. A região tem o menor IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, do estado.
Para chegar ao povoado de Boavista é preciso seguir de barco de Cajari, na Baixada Maranhense. Depois de viajar por duas, a equipe do Ação chega ao povoado isolado, onde existe um ponto de leitura licenciado pelo Ministério da Cultura. Esse é o resultado do trabalho de uma única jovem, a empreendedora social Lousiane Ramos.
A sala foi cedida por um morador. "O primeiro foi uma gramática, doada por uma pessoa da sede", explica Lousiane.
O trabalho vai além das quatro paredes. "Funciona como uma biblioteca volante, itinerante. A gente vai as outras comunidades. Para nós, isso é gratificante. A gente acha que já está fazendo nossa parte enquanto jovem e cidadão e quanto comunidade", avalia Lousiane.
Em São João Batista, o investimento é na criatividade. A documentarista Losangela Santos é monitora na oficina de animação. "Eu aprendi um pouquinho de filmagem e fotografia. Fiz oficinas de rádio comunitária. Fui pra fotografia, filmagem e, por ultimo, animação, que é o meu hobby. É uma maneira da gente fazer expressar a nossa arte e o nosso pensamento", explica.
Na incubadora do instituto nascem os projetos. A ideia é que depois eles andem sozinhos. Losangela e três colegas montaram uma produtora de vídeos. Em apenas um ano,o grupo já coleciona troféus.
Veja o vídeo com a entrevista com Regina Cabral, coordenadora de Instituto Formação. (Imirante.com)
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