sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Obama diz que as ‘coisas vão melhorar’

Em meio a novas instabilidades em bolsas de ações de todo o mundo, o presidente americano, Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira que "as coisas vão melhorar" na economia dos EUA.

"Vamos atravessar isso juntos. As coisas vão melhorar", disse ele, que comentou os dados divulgados nesta sexta-feira que mostram que foram criados 117 mil empregos no país, reduzindo o desemprego de 9,2% para 9,1%.

"Temos que fazer ainda melhor que isso", disse o presidente americano.

Os mercados de ações em todo o mundo mostraram breves sinais de recuperação com a divulgação dos dados americanos - o índice Dow Jones abriu em alta de 0,5% -, mas prosseguem instáveis.
A Bovespa abriu com leve alta, mas registrou queda de 2,7% no início da tarde.

Após breve recuperação, o índice FSTE de Londres e o Dax de Frankfurt logo caíram, fechando em queda de cerca de 2,7% cada.

Mais cedo, as bolsas asiáticas fecharam em forte queda: no Japão, as perdas do principal índice foram de 3,4%. A bolsa da Coreia do Sul caiu 3,7%, a da Austrália fechou em baixa de 3,9% e Hong Kong teve queda de 4,4%.

Europa

Nas últimas 24 horas foram registradas quedas em vários mercados em meio a uma crise de confiança sobre a resposta da zona do euro para a crise e a lentidão da recuperação das economias europeias e americana.

Investidor observa números do mercado. Foto: AP
As bolsas reagiram à crise na zona do euro e a dúvidas sobre recuperação dos EUA

"Temor é a palavra-chave. As pessoas estavam cautelosamente otimistas de que conseguiríamos voltar aos trilhos no segundo semestre, mas com a recuperação dos Estados Unidos estancando e as possíveis repercussões disto para a economia global, as bolsas têm operado sob pressão já há algum tempo", disse à BBC David Cohen, da consultoria Action Economics.

Mais cedo, na sexta-feira, o comissário de assuntos econômicos e monetários da UE, Olli Rehn, disse que as quedas seriam "incompreensíveis" e "não justificada pelos princípios da economia", especialmente na Itália e Espanha, os últimos focos de preocupação dos investidores
"A vontade política de defender o euro não pode ser subestimada", disse ele, que ressaltou que as medidas para melhorar o escopo e a eficiência do fundo de resgate de 440 bilhões de euros, o Fundo Europeu para Estabilidade Financeira, devem ser postas em vigor em setembro.

Na quinta-feira, Wall Street teve o pior dia em mais de dois anos. Os preços do petróleo e até do ouro caíram.

Ações de montadoras, firmas de commodities, mineradoras, bancos e negócios imobiliários não escaparam do clima negativo nos mercados. (BBC Brasil)
 
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