O governo da presidenta da república Dilma Rousseff
em menos de um ano já perdeu seis ministros,
sendo que quatro deles, sob suspeita de envolvimento com corrupção. E mais dois ministros já
estão na alça de mira da própria presidenta e da imprensa, podendo a qualquer
momento virem a serem defenestrados desse governo.
Enquanto a escolha de ministros se der por critérios meramente
políticos, nenhum governante estará a salvo de perder assessores diretos,
porque são poucos aqueles que têm uma biografia imaculada.
Os ministros Carlos Lupi (trabalho) e Márcio
Negromonte (cidades), ainda permanecem no governo Dilma, por puro apego ao
poder, uma vez que a própria presidenta já demonstrou em várias oportunidades o
seu descontentamento para com a presença desses dois ministros no eu governo. Mas como ela tem compromissos
de campanha com o PDT e o PP, ela vem sendo obrigada a conviver com quem ela
não gostaria. Mas assim que surgir uma oportunidade, assim como essa que
derrubou o comunista Orlando Silva, ela não pensará duas vezes em demiti-los ou
forçá-los a pedir demissão.
A culpa por essa crise de governabilidade por que
passa esse terceiro governo do Partido dos Trabalhadores (PT), pode muito bem ser
atribuída ao ex-presidente da república Luís Inácio Lula da Silva, que impôs todos
esses nomes que pedirão ou foram intimados a pedir demissão, a presidenta eleita, quando da formação do seu ministério. Todos
eles políticos viciados que vieram do governo passado carregando muitos vícios
e poucas virtudes, convenhamos. Mas como a eleita devia favores ao responsável
pela sua eleição, a presidenta eleita não se fez de rogada e mesmo sabendo que iria
ter problemas no futuro, aceitou sem questionar os nomes indicados pelo seu
criador.
As demissões ou pedidos de demissões forçadas de ministros
acabam criando arestas ou áreas de atrito, entre o governo e os partidos que os indicaram, que magoados, na primeira oportunidade retaliarão
o governo, a não ser que esses partidos sejam de algum modo recompensados.
O que via de regra acontece.
E Dilma Rousseff continua percorrendo a sua via crucis e sofrendo desgastes. Não seria
essa a hora da presidenta promover uma grande reforma ministerial? O bom senso
diz que sim.
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