Hoje eu assisti a uma entrevista do delegado Bonfim
Filho, tido e havido no estado do Piauí, como um dos policiais mais competentes
existentes nos quadros da Policia Civil deste Estado, que ao ser perguntando
sobre o resultado do inquérito policial da morte da estudante Fernanda Lages,
usou o mesmo discurso dos seus colegas da Comissão Investigadora do Crime
Organizado (CICO).
No Brasil e no estado do Piauí não poderia ser diferente,
o espírito de corpo, que significa
que determinado grupo defende interesses comuns, sempre funciona. E isso cá
entre nós é levado às últimas conseqüências, uma vez que nós os brasileiros não
pensamos enquanto cidadãos, mas como grupo, como manada. É quem raciocina como
grupo, pensa da seguinte maneira: eu defendo o meu grupo agora, para quando eu
precisar ele saia em minha defesa.
É inadmissível, que uma Policia Civil competente
como fez questão de frisar o delegado Bonfim ao se referir a sua policia, não
consiga após dois meses de investigação, apontar pelo menos um suspeito de um
crime, praticado em plena luz do dia, com varias pessoas no cenário do crime.
Por mais que a Policia Civil queira se justificar,
até mesmo criando uma crise institucional, que é bom que seja dito, não existe
entre essa mesma policia e o ministério público, ninguém em sã consciência acredita
na tese de suicídio, inclusive os chefes dessa Policia Civil, que para justificar
a prisão dos vigias, falou em crime triplamente qualificado.
É verdade! O delegado geral James Guerra (foto), do alto da
sua lucidez, nunca defendeu a tese de suicídio. Justiça seja feita: esse delegado
tem postura e equilíbrio para desempenhar o cargo que exerce. Por oportuno, convem salientar que James Guerra sempre tratou os promotores de justiça com resepito. A reciproca também é verdadeira.
Eu desconfio que no final, a imprensa e os promotores
de jsutiça é que serão condenados.
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