Um dia,
quando o governo Lula já tiver passado pelo corredor frio da posteridade, será
interessante lembrar a personalidade de cada um dos quadrilheiros do mensalão.
A história produzirá um relato sobre a teia de cumplicidades e a
ausência de constrangimentos.
Entre todos os réus do Supremo, o menos constrangido é Delúbio Soares.
Há seis anos, no alvorecer do escândalo, o ex-gestor das arcas podres
vaticinara:
“As denúncias serão esquecidas e vão virar piada de salão.”
Agora, com o país em compasso de espera, Dulúbio retorna à boca do palco
para dizer: o julgamento do mensalão “será o maior espetáculo midiático do
Brasil.”
Em TemPo:
Não custa nada insistir na tese de que os petistas
acreditam piamente na justiça brasileira. Não è à toa que o STF está lotado de
petistas de carteirinha e petistas por gratidão. Quem recebe um presente do
governo, acaba sendo eternamente grato. O julgamento do mensalão está entregue
nas mãos de um ministro da cota do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. O
que nos falta é espírito cívico, altruísmo e estoicismo moral. Sem homens dotados
desses três valores, nenhuma nação se fará digna desse nome. O Brasil ainda não é um nação, mas um ajuntamento.
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