Num seminário realizado na última quinta-feira em
Porto Alegre (RS), o ex-secretário de comunicação do governo Lula, o jornalista
Franklin Martins, voltou a insistir no debate sobre marco regulatório da
imprensa.
“Podemos construir um terreno comum para o debate do
marco regulatório das comunicações no Brasil: a Constituição Federal. Podemos
assumir o compromisso de não aprovar nenhuma regra que fira a Constituição e de
não deixar de cumprir nenhum preceito constitucional. Nada aquém, nem nada além
da Constituição”. A proposta, em tom de provocação, foi feita pelo jornalista
Franklin Martins, ex-ministro da Secretaria de Comunicação do governo Lula,
durante seminário sobre Democratização da Mídia, realizado quinta-feira no
auditório da Escola da Associação de Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris). O
tom de provocação se deve à enorme resistência que esse debate vem enfrentando
junto às grandes empresas de comunicação, que procuram, insistentemente,
associar a palavra “regulação” a “censura”.
Se existe uma Constituição Federal (CF) dotada de
leis que regulamentam a ação da imprensa, com essa proposta do jornalista Franklin
Martins, que o jornal Correio do Brasil classifica como provocação, insistir
nessa tese, é querer, é desejar impor limites antidemocráticos a imprensa
brasileira, que nunca em tempo algum, prestou tão relevantes serviços a nação
brasileira como nestes dias de “governo do proletariado”. Um governo que de
trabalhadores não tem nada, a não ser o nome.
É até compreensível essa atitude desse servidor do
Partido dos Trabalhadores (PT), ao querer amordaçar a imprensa livre, porque
com a imprensa calada, sem poder denunciar os malfeitos dessa cambada que se encontra
no poder, o país não teria se livrado de homens como Antonio Palocci, Alfredo Nascimento,
Pedro Novais, Wagner Rossi e Orlando Silva e na iminência de se ver livre de Carlos
Lupi.
Mas a democracia brasileira não permitirá
retrocesso. Uma democracia conquistada pelo povo brasileiro. Não
necessariamente só pelos petistas autênticos.
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