segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Ex-assessor de Lula insiste em amordaçar a imprensa


Num seminário realizado na última quinta-feira em Porto Alegre (RS), o ex-secretário de comunicação do governo Lula, o jornalista Franklin Martins, voltou a insistir no debate sobre marco regulatório da imprensa.

“Podemos construir um terreno comum para o debate do marco regulatório das comunicações no Brasil: a Constituição Federal. Podemos assumir o compromisso de não aprovar nenhuma regra que fira a Constituição e de não deixar de cumprir nenhum preceito constitucional. Nada aquém, nem nada além da Constituição”. A proposta, em tom de provocação, foi feita pelo jornalista Franklin Martins, ex-ministro da Secretaria de Comunicação do governo Lula, durante seminário sobre Democratização da Mídia, realizado quinta-feira no auditório da Escola da Associação de Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris). O tom de provocação se deve à enorme resistência que esse debate vem enfrentando junto às grandes empresas de comunicação, que procuram, insistentemente, associar a palavra “regulação” a “censura”.

Se existe uma Constituição Federal (CF) dotada de leis que regulamentam a ação da imprensa, com essa proposta do jornalista Franklin Martins, que o jornal Correio do Brasil classifica como provocação, insistir nessa tese, é querer, é desejar impor limites antidemocráticos a imprensa brasileira, que nunca em tempo algum, prestou tão relevantes serviços a nação brasileira como nestes dias de “governo do proletariado”. Um governo que de trabalhadores não tem nada, a não ser o nome.

É até compreensível essa atitude desse servidor do Partido dos Trabalhadores (PT), ao querer amordaçar a imprensa livre, porque com a imprensa calada, sem poder denunciar os malfeitos dessa cambada que se encontra no poder, o país não teria se livrado de homens como Antonio Palocci, Alfredo Nascimento, Pedro Novais, Wagner Rossi e Orlando Silva e na iminência de se ver livre de Carlos Lupi.

Mas a democracia brasileira não permitirá retrocesso. Uma democracia conquistada pelo povo brasileiro. Não necessariamente só pelos petistas autênticos.

Com essa proposta indecente, Franklin Martins tenta ser agradável e simpático aos olhos da turma que o rejeitou. Talvez mais democratas, que esse comunista de ocasião e um oportunista inveterado.

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