Em
países como o Brasil e o México, a manutenção da pobreza é garantia da perpetuação
no poder
São muitas as semelhanças existentes entre o Brasil e o México, a começar pela hegemonia do Partido dos Trabalhadores (PT), que caminha para um quarto mandato, ainda muito longe é verdade, do tempo que o Partido Revolucionário Institucional (PRI) passou no governo desse país da América do Norte, que vai de 1929 até 2000. Mas que sustentado pelo programa Bolsa Família, um programa clientelista, assistencialista e paternalista, tem tudo para igualar ou superar até, o tempo que o PRI governou o México.
A pobreza extrema, uma educação pública de péssima qualidade, um sistema de saúde pública que não possibilita ao pobre um tratamento digno e mais a falta de segurança em que vive a população brasileira - são outros aspectos comuns a esses dois países que os fazem semelhantes.
Mas o aspecto, que faz com que o Brasil se torne cada vez mais parecido com México, é o crescimento do crime organizado, que em ambos os países, revelam a fragilidade e a impotência do estado oficial para se impor perante um estado paralelo, que cresce, que se fortalece e que vai se enraizando cada vê mais no tecido social brasileiro, nos três poderes, de modo a enfraquecer as instituições legitimamente organizadas.
O neologismo mexicanização se aplica ao Brasil, dado a situação semelhante que estão vivendo esses dois países, que não por acaso, estão incluídos no bloco dos países quarto mundo.
Hoje no Brasil ninguém mais alimenta a esperança de que ainda seja possível resgatar nação brasileira das garras do crime organizado.
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