sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O policial militar ou civil não é astro de televisão


Aqui por estas bandas, a todo o momento nós estamos vendo policias dando entrevistas para a televisão, passando horas a fio em frente às câmeras, enquanto que eles deveriam está nas ruas procurando prender infratores.

O capitão Fábio Abreu, da RONE (Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais, da Polícia Militar do Estado do Piauí), por exemplo, passa mais tempo dando entrevistas do que agindo para prender bandidos. A meu ver o policial, seja ele civil ou militar, não deveria ficar dando entrevistas, porque isso não contribui para inibir a violência, muito pelo contrário, só serve para dar audiência aos “programas mundo cão” e promover os contraventores.  

Horas e horas são esbanjadas com coisas chocantes, lixo e estupidez, veiculadas por um tipo de imprensa que não tem nenhum compromisso com a elevação cultural, espiritual e moral da sociedade piauiense. E com mais um agravante: só são ridicularizados e expostos a execração pública nesses programas, os pobres e despossuídos, o que convenhamos é uma covardia.  

Certo apresentador ao mesmo tempo em que entrevista uma personalidade, ele pede para a sua produção ligar para a pessoa que foi mencionada nessa entrevista, para que ela responda no ar a citação feita ao seu nome. Um tipo de intriga escancarada.

O ministério público deve agir no sentido de moralizar e enquadrar esse tipo de programa que para nada serve, a não para promover pessoas sem qualidades profissionais, que adentram os lares das pessoas humildes, enchendo esses lares de lixo cultural e degradação moral.

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