Nunca nos preocupamos em entender os reais motivos que levam certas pessoas a agirem em inconformidade - com aquilo a sociedade estabeleceu como sendo um procedimento correto. Mas acontece, que as pessoas movidas por um impulso qualquer, em determinado momento, não conseguem raciocinar, refletir e acabam agindo de mordo a contrariar as regras e as leis estabelecidas.
Compreender as razões do outro é admitir a nossa condição de ser humano falível, que pode incorrer em erros, por razões as mais diversas. Partindo-se desse princípio, devemos aceitar com bastante naturalidade e condescendência até, tudo aquilo que é um reflexo da natureza humana. Tudo que é humano é sagrado - e por isso mesmo deve ser compreendido e respeitado.
Até nos casos mais extremos, devemos nos colocar no lugar daqueles a quem no sentimos no direito de julgar, criticar e apupar. Compreender, nada mais é que se colocar na condição daquele a quem julgamos.
Um crime, qualquer que seja a sua natureza, tem como causa, um impulso que vem de dentro, provocada por uma alteração ou disfunção metabólica ou um estimulo externo.
Muitas atitudes do ser humano - são determinadas por fatores e externos, que agem na forma de vontade, desejo, necessidade e estimulo.
O perdão é fruto da compreensão do motivo e da razão que levou o ser humano a praticar certos atos que a sociedade condena, porque nunca levou em consideração o fator genético, que é determinante na formação do caráter, da índole e da natureza humana. Compreender a outra pessoa é aceitá-la como ela é se apresenta.
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