“A crise financeira mundial é provocada pela
insensatez política que vivenciamos este ano nos EUA e na Europa."
Com essa frase acima, usada no seu discurso , quando
do recebimento do título de Brasileira do Ano, outorgado pela editora Três que
edita a revista Isto É, a presidenta da república Dilma Rousseff chamou os
europeus e americanos de incompetentes. Mal sabia ela, que iria receber logo a
seguir, uma péssima notícia, divulgada pelo IBGE, dando conta da estagnação da
economia brasileira no terceiro trimestre de 2011.
Essa falácia toda que vem sendo usada pelas
autoridades brasileiras dá a impressão aos desavisados e estrangeiros, que o
Brasil dispõe na atualidade, das melhores cabeças da ciência econômica mundial,
mesmo sem nenhum brasileiro ter até aqui, conquistado um premio Nobel de Economia.
O Brasil peca por vivenciar um ufanismo exagerado,
irreal e contraproducente, porque vai chegar um momento - em que o mundo
inteiro vai descobrir a nudez de um país, que investe mais em propaganda do que
na construção de moradias dignas.
Se o Brasil é um país que depende fundamentalmente
das exportações de commodities, é natural que com os países mais ricos do mundo
passando por sérias dificuldades, os efeitos da crise financeira internacional
se farão sentir por estas plagas.
Não existe defeito na humildade, mas na fanfarronice
e no oba, oba. O Brasil continua sendo a pátria das chuteiras, o que não
enobrece o nosso país. Porque o boleiro, por ser via de regra uma pessoa de
poucos estudos e nenhuma cultura, só estimula valores que não contribuem para a
nossa evolução intelectual e até mesmo moral.
Querem um exemplo? Eu poderia citar vários, mas vou
ficar só como jogador Neymar, que só sabe se exibir e aparecer nas revistas de
celebridades com mulheres descartáveis.
Logo, logo a Europa e os EUA estarão se rendendo a
nossa capacidade e recrutando a peso de ouro os nossos iluminados Guido Mantega,
Miriam Belchior, Alexandre Tombini e Luciano Coutinho para colocar as economias
norte-americana e européia nos trilhos.
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