Por Jéssica
Monteiro
Preocupados com a situação do Parque Nacional da Serra da Capivara, um grupo de pessoas organizou um evento para a assinatura do Manifesto Capivara. O documento propõe garantir apoio e respeito ao Parque que, segundo a organização, enfrenta dificuldades estruturais e está abandonado. Juntamente com o manifesto foi lançada também a Associação dos Amigos da Serra da Capivara, onde os associados deverão ajudar mensalmente com uma quantia simbólica de R$ 5,00.
Preocupados com a situação do Parque Nacional da Serra da Capivara, um grupo de pessoas organizou um evento para a assinatura do Manifesto Capivara. O documento propõe garantir apoio e respeito ao Parque que, segundo a organização, enfrenta dificuldades estruturais e está abandonado. Juntamente com o manifesto foi lançada também a Associação dos Amigos da Serra da Capivara, onde os associados deverão ajudar mensalmente com uma quantia simbólica de R$ 5,00.
O documento foi assinado nesta terça-feira (06), às
19h30min, no auditório do Conselho Regional de Medicina (CRM-PI). Na ocasião
aconteceu uma palestra com a professora Conceição Lage e leitura de um
documento da arqueóloga Niéde Guidon para esclarecimento sobre as dificuldades
enfrentadas pelo Parque.
Considerado patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, o Parque possui numerosos abrigos com manifestações de atividades gráficas rupestres, datadas do período da Pré-História. “Nós quem temos que cuidar e zelar pelo parque e não aguardar por outras pessoas ou pelo governo”, explica Marta Tajra. De acordo com a organizadora do Manifesto Capivara, o local precisa de cuidados e atenção. Ela denuncia que as guaritas de vigilância estão abandonadas e que o Parque faz parte da rota de tráfico de animais do país.
“Queremos convidar a todos para comparecer e assinar o documento. É importante!”, declara Marta Tajra. Posteriormente o Manifesto Capivara será entregue ao governador Wilson Martins.
Parque
Nacional da Serra da Capivara
Ítalo Trindade, chefe do Parque Nacional da Serra da Capivara, explica que 34 vigilantes trabalham no local. Eles são responsáveis por fiscalizar uma área de 600 mil hectares. “O ideal seria 60 pessoas trabalhando na fiscalização”, aponta Trindade.
Os repasses financeiros para a administração e manutenção do Parque são feitos pela Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). “O recurso destinado para o ano de 2011 acabou em setembro e por conta da burocracia o repasse para 2012, que deveria ser aprovado em outubro, ainda não foi confirmado”, declara o chefe do Parque. Fonte: Portalaz
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