O que o país inteiro já desconfiava, agora foi
admitido publicamente pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski, a provável prescrição
de penas para mensaleiros. Dois anos e
três meses após a divulgação da fita em que Maurício Marinho, alto funcionário
dos Correios, pôs no bolso do paletó R$ 3 mil e com o gesto marcou o início do
escândalo do mensalão, o STF (Supremo Tribunal Federal) começou o julgamento
dos 40 políticos e empresários acusados de envolvimento com o esquema de
corrupção, na maior denúncia criminal da história investigada pela corte
suprema do País. Em 22 de agosto de 2007, o procurador-geral da República,
Antonio Fernando de Souza, sustentou a denúncia no plenário do STF. Para ele,
"o mensalão não existiria se não tivesse integrantes do governo"
envolvidos na maracutaia. Referindo-se diretamente ao ex-ministro José Dirceu
(PT-SP), afirmou: "É fato público que Dirceu sempre teve e ainda tem
grande importância nas decisões do PT".
Acontece na realidade, não existe nenhum ministro ou
o ministro a quem cabe agilizar esse processo, interessado em julgar essa
quadrilha, denunciada pelo o procurador-geral da República, Antonio Fernando de
Souza. Mas também pudera, com um corte formada quase que na sua totalidade por
ministros nomeados pelos amigos dos mensaleiros, querer que eles tenham
interesse em julgar essa turma que assaltou os cofres públicos, é exigir demais
de pessoas nascida num país, onde ser grato a que lhe ajuda, representa uma
grande virtude. Mesmo que o nosso gesto de gratidão contrarie os interesses do Estado
brasileiro.
Reproduzo aqui neste espaço uma nota publicada no
portal Claudiohumerto.com, bastante emblemático da realidade brasileira, no que
tange a essa Corte Suprema (CS): “Dias antes de sua sabatina, Rosa Weber,
futura ministra do Supremo Tribunal Federal, disse ao senador Demóstenes Torres
(DEM-GO) que atuaria em defesa dos trabalhadores. Ele reagiu: “Perdeu meu voto.
Espera-se de ministro do STF a defesa da Justiça e da Constituição”.
Esse fato revela com muita clareza o aparelhamento
da justiça brasileira. Hoje totalmente dominada por companheiros petistas.
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