As poucas indústrias que demonstram algum interesse pelo Nordeste, só se instalam aqui nesta região, quando incentivadas por renuncias fiscais que superam as oferecidas por estados como São Paulo e Rio de Janeiro.
A renuncia fiscal oferecida a empresários para virem se instalar no estado do Piauí - acaba não sendo um grande negócio para o estado, haja vista, o pequeno número de empregos gerados, sobretudo no agronegócio, que emprega alta tecnologia no plantio e na colheita, dispensando a participação do homem nessa atividade.
O estado do Piauí deve eleger como prioridades absolutas, investimentos nas áreas de saúde, educação, ciência e tecnologia. Nos dois primeiro setores, mesmo sem a participação efetiva de qualquer governo, o Piauí é tido no Nordeste como sendo um centro de excelência nas áreas de educação e saúde. Outros setores que devem ser explorados como certa urgência, são os da ciência e alta tecnologia, como a criação de um Porto Digital, a exemplo do que acontece no estado de Pernambuco, que criou um pólo tecnológico. Um pólo de desenvolvimento de softwares. Um pólo de tecnologia já consolidado como um dos maiores do país, totalizando 173 empresas em 2010, entre elas, multinacionais como Motorola, Borland, Oracle, Sun, Nokia, Olgivy, IBM e Microsoft. As ciências devem ser desenvolvidas pelas universidades.
Em termos de desenvolvimento em ciência e tecnologia, nós aqui no estado do Piauí ainda estamos na idade da pedra lascada.
A grande discussão no estado do Piauí ainda se dá em torno da produção agrícola, sem nenhum valor agregado. Que pouco ou quase nada acrescenta ao Estado.
O governo estadual, prefeituras e empresários como o apoio do BNDES deveriam firmar parcerias, para a criação de um projeto de incentivo a essas três áreas sugeridas aqui.
O governador Wilson Martins (PSB), se insistir nessa sua política atual de desenvolvimento, medíocre por sinal, por não priorizar o novo, ao final do seu governo, será mais um nome na galeria de fotos de ex-governadores no Palácio de Karnak. Governantes que desejam entrar para a história pela porta principal - têm que ousar, assim como fizeram JK e Jaime Lerner. Sendo que o primeiro mudou a cara o Brasil e o segundo a cara de Curitiba. Ousar é a palavra chave para se trilhar o caminho do novo, da modernidade e do desenvolvimento que faz a diferença.
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