Lamentamos
profundamente o raiz X, feito pela revista Veja sobre a realidade piauiense,
onde revela a nossa humilhante condição de Estado mais atrasado do federação, o
que nos deixa ainda mais inferiorizados diante dos demais estados brasileiros.
Mas o que nos dói mais - é termos a consciência de quem são os nossos algozes:
a nossa classe política, responsável direta pelo atraso a que o povo piauiense foi
condenado.
Na
realidade, o estado do Piauí, durante toda a sua história política, sempre teve
políticos subservientes, incapazes e egoístas. Políticos que se contentam, só
com o atendimento dos seus pleitos, deixando em último plano, os interesses do
Estado.
A Estrada de
Ferro Transnordestina, que os petistas vivem alardeando como uma grande obra
piauiense, pouco ou quase nada vai representar para o Piauí, uma vez que ela
vai servir para escoar tudo aquilo que é produzido em solo piauiense, para
estados como Ceará, Pernambuco e Maranhão, que por sua vez irão beneficiar o
que produzimos ou exportá-los como matéria prima.
Se os
políticos piauienses tivessem alguma importância e relevância a nível nacional,
em vez da construção dessa ferrovia, o governo federal, primeiro, teria que
concluir o Porto de Luís Correa. Um porto que entra presidente e sai
presidente, e nada dele ser concluído.
Mas o que se
vê quase que diariamente nas telas das nossas tevês, são os nossos “representantes”
no Congresso Nacional trombetearem, fazerem alarde, sobre um prestigio junto ao
governo federal, que se existe, não se traduz em benefícios a favor do estado
do Piauí. De onde se conclui, que eles não tem prestígio nenhum.
O
desprestigio dos parlamentares piauienses, sobretudo, no governo Dilma Rousseff,
começa pela não indicação de nenhum nome piauiense para o primeiro escalão
desse governo. O nome de maior representatividade nesse terceiro governo
petista, o Piauí acaba de perder, o chefe de cerimonial do ministério da Saúde,
o jornalista Miltinho.
Tomemos o
estado do Maranhão que os piauienses gostam de usar como parâmetro para
justificarem o atraso do seu Estado. Mas acontece que o Maranhão tem políticos
de grande prestígio, com o político José Sarney, que venceu uma guerra travada
com o estado do Pará, que queria a todo custo, que o minério de Carajás fosse
exportado através de um porto fluvial, construído em solo paraense.
A imprensa
piauiense presta um grande desserviço ao seu Estado ao funcionar como claquete. Imprensa que presta uma grande serviço
ao seu Estado é aquela que critica quando
a critica merece ser feita e elogia quando o assunto em questão merece
ser elogiado.
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