Atrasar salários de
servidores públicos é imoral, criminoso e condenável sob todos os aspecto
Onde estão os ministérios públicos estadual, federal e a Justiça
do Trabalho que não socorrem os servidores públicos do município de Timon no
estado do Maranhão, que há mais de um ano vem sofrendo com sucessivos atrasos
nos seus pagamentos de salários, que além sofrerem atrasos ainda são minguados?
Quando invoco aqui a ministério público federal (MPF, em favor dos servidores
públicos de Timon, é porque entre os servidores com salários em atraso, são professores
municipais, que tem o direito a receberem uma ajuda do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação (FUNDEB).
Um prefeito que atrasa salários, como vem fazendo a prefeita
Socorro Waquim, já deveria ter sido afastada do cargo e impedida de continuar
na vida pública, pois é inadmissível que servidores públicos municipais, em pleno
século XXI, ainda convivam com atrasos de salários de miséria. Mas não podemos esquecer
que se trata do estado do Maranhão, o estado mais pobre e miserável do Brasil e
que ainda por cima, tem a pior classe política existente em todo o país.
No vizinho município de Teresina, capital do estado do
Piauí, já receberam os seus salários referentes ao mês de dezembro e a segunda parcela
do décimo terceiro salário. Isso que acontece em Timon é uma vergonha e cobre
de ridículo os maranhenses.
Mas essa penúria por que passam todos os timonenses (digo todos
porque o atraso de salários dos servidores públicos municipais acaba afetando a
vida de todos os munícipes, que direta ou indiretamente dependem do Poder Executivo
Municipal para sobreviver) contrasta com a vida que levam os familiares da prefeita,
que segundo se comenta nesse município, o que e sabe é que dinheiro não falta
no grupo.
A prefeita Socorro Waquim já foi afastada do comando dessa
prefeitura por duas ou três vezes, mas ninguém sabe como ela sempre consegue
reverter à situação. O povo até imagina, mas não comenta, com medo de sofrer
represálias.
Agora o mais grave de tudo isso é que o povo timonense não
tem nenhuma alternativa, porque o atraso de salários é algo que perdura de
governos anteriores. Em Timon, os políticos são todos iguais e as práticas são
as mesmas. Uma solução para o caso timonense, só se for divina. E como o divino
não existe, isso quer dizer que não existe nenhuma solução a vista.
Em TemPo:
A miséria e a indigência moral nesse município maranhense - é terrificante.
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