quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Timon pede Socorro à providência divina



A prefeita Socorro e o seu marido Sétimo Waquim, bailando
Atrasar salários de servidores públicos é imoral, criminoso e condenável sob todos os aspecto

Onde estão os ministérios públicos estadual, federal e a Justiça do Trabalho que não socorrem os servidores públicos do município de Timon no estado do Maranhão, que há mais de um ano vem sofrendo com sucessivos atrasos nos seus pagamentos de salários, que além sofrerem atrasos ainda são minguados? 

Quando invoco aqui a ministério público federal (MPF, em favor dos servidores públicos de Timon, é porque entre os servidores com salários em atraso, são professores municipais, que tem o direito a receberem uma ajuda do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB).

Um prefeito que atrasa salários, como vem fazendo a prefeita Socorro Waquim, já deveria ter sido afastada do cargo e impedida de continuar na vida pública, pois é inadmissível que servidores públicos municipais, em pleno século XXI, ainda convivam com atrasos de salários de miséria. Mas não podemos esquecer que se trata do estado do Maranhão, o estado mais pobre e miserável do Brasil e que ainda por cima, tem a pior classe política existente em todo o país.

No vizinho município de Teresina, capital do estado do Piauí, já receberam os seus salários referentes ao mês de dezembro e a segunda parcela do décimo terceiro salário. Isso que acontece em Timon é uma vergonha e cobre de ridículo os maranhenses.

Mas essa penúria por que passam todos os timonenses (digo todos porque o atraso de salários dos servidores públicos municipais acaba afetando a vida de todos os munícipes, que direta ou indiretamente dependem do Poder Executivo Municipal para sobreviver) contrasta com a vida que levam os familiares da prefeita, que segundo se comenta nesse município, o que e sabe é que dinheiro não falta no grupo.

A prefeita Socorro Waquim já foi afastada do comando dessa prefeitura por duas ou três vezes, mas ninguém sabe como ela sempre consegue reverter à situação. O povo até imagina, mas não comenta, com medo de sofrer represálias.

Agora o mais grave de tudo isso é que o povo timonense não tem nenhuma alternativa, porque o atraso de salários é algo que perdura de governos anteriores. Em Timon, os políticos são todos iguais e as práticas são as mesmas. Uma solução para o caso timonense, só se for divina. E como o divino não existe, isso quer dizer que não existe nenhuma solução a vista.

Em TemPo:

A miséria e a indigência moral nesse município maranhense - é terrificante.  
 
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