terça-feira, 10 de janeiro de 2012

As tragédias que se abateram sobre MG, ES e RJ salvaram Pimentel


O ministro Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Fernando Pimentel, que estava na iminência de ser afastado do governo Dilma Rousseff, sob a acusação de tráfico de influência, com as tragédias provocadas pelas chuvas que caem sobre os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, ganhou uma sobrevida, enquanto as chuvas estiverem provocando mortes e estragos, nesses estados da região. O mesmo pode ser dito sobre os ministros Mário Negromonte e Fernando Bezerra.

O irmão rejeitado da federação

O estado do Piauí que desde os governos militares, quando teve um ministro do Planejamento muito poderoso, o economista João Paulo dos Reis Veloso e o político Petrônio Portela, de lá prá cá, vem perdendo importância política, não conseguindo emplacar no primeiro escalão dos governos, um político ou um técnico piauiense, mais uma vez se viu preterido, quando da escolha do presidente da CODEVASF, um cargo de terceiro escalão. Esqueci de propósito os nomes de Hugo Napoleão e João Henrique Sousa, porque foram ministros, sem importância, pelo menos para o seu estado. João Henrique como ministro dos Transportes, se tivesse peso político teria construído a rodovia dos cerrados.

As estrelas do PSDB poupam o ministro Fernando Bezerra

A forte ligação de amizade do senador Aécio Cunha Neves (PSDB-MG), com o governador de Pernambuco e a principal liderança do PSB, Eduardo Campos (Dudu Beleza) evita que ele ataque o ministro da Integração Fernando Bezerra, um correligionário e protegido político desse governador.  Essa posição sempre dúbia de Aécio Neves com relação aos governos petistas joga por terra qualquer aspiração desse senador mineiro de vir a ocupar a presidência da república. Acontece que Aécio Neves, fica todo cheio de dedos, toa vez que é preciso detonar membros do governo Dilma Rousseff. O que ele sempre se negou a fazer com relação ao governo Lula a Silva. José Serra e Geraldo Alckmin têm o mesmo prurido, escrúpulo.

Obama começa a respirar aliviado

Os ainda tênues sinais de recuperação da economia norte-americana, mas constantes, dão alento a campanha pela reeleição do presidente dos EUA Barack Obama. Muitos analistas políticos, dentro e fora dos EUA acreditam que o maior cabo eleitoral de Obama, seja a oposição inconseqüente dos republicanos, que fazem de tudo para atrapalhar os esforços feitos pelos democratas para recuperar uma economia totalmente devastada, por um crise financeira herdada dos governos anteriores.
 
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