José Sarney, o rei do Brasil
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Poucos foram os homens públicos na história mundial,
que experimentaram só o gosto doce e afrodisíaco do poder. Um deles foi o ditador
russo Josef Stalin, que deixou o poder por morte. Outro nome que também nunca
sofreu uma derrota política nessas suas cinco décadas de vida pública foi o
senador José Sarney (PMDB-AP), que a partir de suplente de deputado federal em
1954, passou pelo governo do seu Estado, pela presidência da republica e pela presidência
do Senado quatro vezes.
O maranhense José Sarney que em 2015, quando termina
o seu segundo mandato como senador pelo estado do Amapá, completará 61 anos de
vida pública sem nunca ter sofrido uma derrota sequer.
José Sarney, desde que governou o este país de 1985-1989,
sempre participou da cena política como um dos principais protagonistas, senão
o principal. Isso fez com que esse experiente e calejado político brasileiro,
tenha sido chamado por Lula, para defendê-lo da guilhotina, quando do escândalo
do mensalão, que se não fosse a grande e providencial experiência política
desse gênio da política nacional e quiçá mundial, esse petista não teria concluído
o seu mandato, assim como aconteceu com Fernando Collor de Mello, que do alto
da sua arrogância e prepotência dispensou o auxilio de José Sarney.
Jose de Ribamar Ferreira de Araújo Costa (apelidado
de José Sarney), só deixará a vida pública por morte ou aposentadoria por
velhice e tempo de serviço em 2016.
Sarney em nosso país é mais odiado do que amado, mas
seria desonestidade intelectual da minha parte, negar a sua importância política,
como o político que colou o social na agenda nacional, que foi ele o grande
timoneiro na travessia de um regime de exceção para a democracia plena.
O governo José Sarney foi precursor das políticas de
amparo social, como o programa do Leite, o seguro-desemprego, o vale transporte
e o Vale-alimentação.
A história absolverá ou condenará o político José Sarney.
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