O escândalo que envolve o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, que vem usando verbas do seu ministério para cacifar o nome do seu filho, o deputado federal Fernando Coelho Filho (PSB-PE), que tem a pretensão de disputar a prefeitura de Petrolina, curral eleitoral da família Coelho, não está sendo criticando por figuras de proa do PSDB, como o senador Aécio neves (PSDB-MG). Um dileto amigo do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB).
O silêncio obsequiador de tucanos, como Aécio Neves, parece fazer parte de um projeto político, do qual participam Eduardo Campos e Aécio Neves, ambos pretensos candidatos a presidência da república em 2014. Desse suposto projeto, deve constar o acordo que estabelece que o melhor colocado nas pesquisas saia candidato, tendo como companheiro de chapa o amigo.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, em reportagem publicada ontem (07/01), Coelho foi o único congressista que teve todo o dinheiro pedido, empenhado (reservado no Orçamento para pagamento) pelo ministério (R$ 9,1 milhões), superando 219 colegas que também solicitaram recursos para obras da Integração. Liberado em dezembro, o dinheiro solicitado pelo deputado irá para ações tocadas pela estatal CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba).
A posição dúbia assumida por tucanos em determinados momentos e em algumas situações, é que anda complicando o futuro político de um partido, que perde cada vez mais espaço, por não saber exercer o papel de uma verdadeira oposição.
Os tucanos deveriam ler um artigo de autoria do ex-governador do estado de São Paulo, Alberto Goldman, publicado no jornal Folha de S. Paulo, do dia 30/12, onde ele desconstrói os sucessivos governos petistas.
Os tucanos José Serra, Fernando Henrique Cardoso e Aécio Neves, não têm tido a coragem de desmistificar Lula e apontar os equívocos e a bandalheira organizada, do governo Dilma Rousseff. Um governo que num espaço de um ano, não passou um mês sem ser abalado por escândalos, com capacidade para implodir qualquer governo num país sério.
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