A grande mídia impressa e televisiva , sempre muito sensível aos apelos do poder econômico, sofreu um duro golpe com o surgimento da Internet, que impede que qualquer veículo de comunicação controle a notícia, como fez a rede Globo para sufocar o movimento pelas Diretas Já, não repercutindo inicialmente um movimento que tomava conta das ruas de todo o país.
Hoje em dia, qualquer movimento popular repercute, porque as mídias sociais (Orkut, Facebook, Twitter, blog, e Google plus) se encarregam de mostrar ao vivo e a cores o que acontece nas ruas. E com uma vantagem adicional: a circulação da notícia acontece em tempo real chegando ao leitor, sem precisar de corte e edição.
Com os portais tendo TV e rádio, a tendência é que num futuro não muito distante, a TV convencional, acabe desaparecendo. Assim como já vem acontecendo com o jornal impresso, que para sobreviver, não pode mais boicotar a informação, para atender aos interesses de grupos econômicos poderosos.
A eleição para prefeito das capitais e dos grandes municípios em 2012 - vão ser decididas pela comunicação virtual. Na atualidade, é evidente a ausência de barreiras na comunicação, inclusive com o uso das redes sociais.
É até certo ponto compreensível a subserviência dos grupos que controlam a TV convencional aberta e o jornal impresso aos governos e aos grupos econômicos, porque se esses entes todos resolverem de uma hora para outra deixar de bancar esses veículos de comunicação, os empresários do setor das comunicações não resistem um mês e logo abrem o bico, pedindo socorro. Sobretudo nos estados mais pobres da federação, onde a dependência é total.
Em TemPo:
Hoje em dia, tentar controlar a informação é uma demonstração de pouca inteligência.
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