quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mais uma vez o Piauí vai ser preterido


Os piauienses que ainda alimentavam a esperança de verem um conterrâneo a frente de um ministério, já que o nome o senador Ciro Nogueira (PP-PI), chegou a ser cogitado para assumir o ministério das Cidades, com a provável demissão do baiano Mário Negromonte, na reforma ministerial programada para o início deste ano, pode ir perdendo a esperança, porque o nome da preferência da presidenta Dilma Rousseff é o do ex-ministro Márcio Fortes.

Eu discordo e sei também que a maioria expressiva dos piauienses discorda da tese defendida pelo deputado federal Marllos Rossano (PMDB-PI), que não considera relevante ter um ministro no governo. Para esse jovem deputado, importante, fundamental mesmo, é o governo federal fazer investimentos no Estado.

Antes de seguir de férias para Bahia, a presidenta Dilma se reuniu com o presidente nacional do PP, Francisco Dornelles (RJ). Na conversa, ela manifestou preferência pela volta de Márcio Fortes para o Ministério das Cidades em lugar do atual ministro, Mário Negromonte. Dornelles não disse que sim, nem que não. Ficou de consultar a bancada do partido no Congresso para, então, bater o martelo com a presidenta.

Essa consulta feita pela presidenta Dilma Rousseff ao senador Francisco Dornelles (PP-RJ), não passa de mera formalidade, porque ninguém neste país ousa contrariar a vontade de um presidente da república.  

O estado do Piauí, nunca vai ser valorizado, porque a sua classe política não se valoriza e quando tenta, visa unicamente o favorecimento pessoal ou quando muito, de um pequeno grupo.

É urgente se construir no estado do Piauí, uma liderança com dimensão nacional. Alguém dotado de grandes ambições políticas e que tenha um projeto nacional. Mas pelo visto, só daqui a cem anos é que surgirá um novo Petrônio Portela. Mas daqui a cem anos, nós todos estaremos mortos.  É da cultura do povo piauiense, se contentar com tão pouco. 

É próprio da cultura do povo piauiense, se contentar com tão pouco. Isso implica em aceitar a nossa triste condição de estado mais pobre e menos prestigiado da federação. Precisamos nos rebelar contra essa triste condição que nos é imposta.

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