A quem interessa o sistema integrado do transporte coletivo de Teresina? Ao SETUT, naturalmente.
Já faz parte da cultura piauiense, o improviso, o que nos garante por antecipação, o fracasso de qualquer projeto. O projeto do metro de Teresina, por exemplo, que sem dúvida nenhuma é uma grande idéia, mas que fracassou, por ter sido executado sem ser levado em consideração o elevado custo de manutenção e operacionalidade de um meio de transporte, movido a óleo diesel e que usa vagões e máquinas inadequadas para usarem uma bitola própria, para trem de cargas.
Seguindo a mesma lógica usada por aquele que pensou e projetou o metro de Teresina, que tinha uma finalidade especifica: eternizar o seu nome como idealizador e executor de um projeto audacioso, na capital do Estado mais pobre da federação, os formuladores e executores do projeto de integração do transporte urbano de Teresina, apelaram para o improviso. O que para se concluir que redundará num grande fracasso, não é preciso recorrer a nenhum vidente.
A integração do transporte coletivo urbano de Teresina, diferente de tudo que já foi e pensado e executado em outros estados, não atenderá aos interesses dos usuários, porque foi criado para atender aos interesses dos empresários desse setor.
No sistema integrado de transporte coletivo da cidade São Paulo, o usuário paga uma passagem que num espaço de três horas, lhe garante usar quantos trajetos quiser, sem pagar mais por isso. Na cidade de São Luís, o usuário paga um passagem e essa passagem lhe dá o direito de percorrer dois trechos, ou seja, você usa o primeiro trecho e no terminal você pode tomar outro ônibus sem ter que pagar uma nova passagem.
O projeto originalíssimo de autoria de técnicos do STRANS, naturalmente orientados pelos empresários que comandam o SETUT, o usuário de ônibus paga uma passagem de R$ 2,10 e se tiver que usar outro trecho vai ter que desembolsar mais R$ 1,05. E a meia passagem no segundo trecho, só vale num espaço de uma hora.
Pensando bem, chega-se facilmente s a conclusão que o sistema integrado de transporte coletivo recém criado em Teresina, foi pensado e projetado para servir aos interesses dos donos de ônibus.
O STRANS deu um tiro no pé e quem vai pagar muito caro é o prefeito Elmano Férrer.
“Nunca vi um sistema de INTEGRAÇÃO sem os terminais, só em TERESINA mesmo” (Mardõnio Alves)
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