Seis anos
após o arremate dos campos, Engepet/Perícia e Panergy confirmam para julho a
perfuração de poços e início da produção de gás natural
As empresas
Engepet/Perícia e Panergy, seis anos após arrematarem os campos de Oeste de
Canoas e Espigão, respectivamente, ambos localizados na Bacia de Barreirinhas
(terrestre), confirmam para julho deste ano a perfuração dos poços e início da
produção de gás natural na região. Os dois campos juntos têm reserva estimada
em 350 milhões de m³ de gás.
Desde o
arremate dos campos na 2ª Rodada de Licitações de Áreas Inativas, realizada
pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 29 de
junho de 2006, questões ambientais emperraram o processo. A última pendência
era o licenciamento por parte da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Recursos Naturais (Sema), que foi concedido no início de novembro do ano
passado.
O diretor
comercial da Engepet, Cléber Bahia Silva Júnior, informou que tanto a
Engepet/Perícia quanto a Panergy iniciaram o processo de contratação de sondas
e aquisição de equipamentos para a perfuração dos oitos poços distribuídos nos
dois campos. "Já estamos adquirindo os equipamentos, mas só iniciaremos a
intervenção nos poços após o período chuvoso, em julho deste ano", disse.
Perfuração
- Dos oito poços que serão perfurados, em quatro está confirmada a presença de
gás natural, dois em Oeste de Canoas, campo arrematado pela Engepet/Perícia, e
dois em Espigão, concessão da Panergy. O investimento na exploração dos oito
poços é estimado em R$ 25 milhões.
Cléber
Bahia adiantou que numa primeira fase a produção nos campos de Oeste de Canoas
e de Espigão irá atender o mercado automotivo, por meio da oferta de e gás
natural veicular (GNV). Inicialmente, deve ser colocado em operação um dos
quatro poços de Oeste de Canoas, com produção prevista de 100 mil m³/dia de
gás, volume que será transportado até o mercado de São Luís por meio de
caminhão. "Em outra etapa, atenderemos a demanda da indústria
maranhense", afirmou.
Já o
campo de Espigão, por se encontrar numa área de difícil acesso, necessitará a
construção de um gasoduto de 25 quilômetros até a BR-402 para escoamento do gás
natural.
Mais
A empresa
Rio Proerg, que adquiriu a área do campo de São João, também na Bacia de
Barreirinhas, na 2ª Rodada de Licitações de Áreas Inativas, até hoje sequer
assinou o contrato de concessão com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural
e Biocombustíveis (ANP).
Números
R$ 3,2 mi
Foi o valor pago pela Engepet/Perícia ao arrematar o campo de Oeste de Canoas
R$ 1,1 mi
Pagou a Panergy pelo arremate do campo de Espigão 350 mi De
m³ é a reserva estimada de gás natural nos campos de Espigão e Oeste de Canoas. Fonte: blog Maranhão Maravilha
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