Num mais recôndito de cada brasileiro minimamente consciente
existe um pouco de ressentimento contra o Partido dos Trabalhadores (PT), que
alguns preferem chamar de Partido da Traição (PT), haja vista, esse partido que
nasceu do movimento sindical ter virado as costas para as causas trabalhistas, populares
e sociais ao chegar ao poder.
O PT que antes de chegar ao poder pregava o rompimento com
as elites políticas e com o atraso, ao tornar-se poder, anda o tempo todo de braços
dados com aqueles que sempre trabalharam contra os interesses dos mais pobres,
dos mais fracos e dos oprimidos.
O PT que no passado era contra o capital, hoje é o braço
político do sistema financeiro e da elite econômica. Os petistas sob a justificativa
de que o seu partido deixou de ser oposição, passando a ser governo, defendem a
tese de que todos os partidos quando assumem o poder, não podem defender os
interesses de alguns em detrimento dos interesses de todos.
O PT que antes se insurgia contra a Mar de Lama que ameaçava
tragar o país, hoje é o rio que alimenta esse mesmo mar, porque nunca em toda a
nossa história republicana, se viu tantos escândalos como agora, protagonizados
pelos sucessivos governos petistas. Uma alegação infame.
Para contrabalançar os descalabros petistas, o governo Lula
se apropriou do programas sociais do PSDB, mudando o nome de alguns e ampliando
outros, como o programa Bolsa Família, o principal responsável pela eleição da
sucessora de Inácio da Silva.
O PT que lutou contra o regime de exceção instalado no
Brasil em 1964, é o mesmo que defende um regime ditatorial que há 60 anos se
instalou em Cuba. Um país onde aqueles que ousam defender a liberdade de expressão,
morrem nas prisões de fome de maus tratos.
Fidel Castro, Raul Castro, Hugo Chávez, Mahmoud Ahmadinejad
e Bashar al-saad são admirados pelas autoridades brasileiras.
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