É inegável que a presidenta da república Dilma
Rousseff, soma alguns acertos na sua administração, como por exemplo, no que
tange a valorização da mulher, que no seu governo passou a ocupar cargos mais
relevantes.
Também é verdade, que o seu governo vem andando como
caranguejo, para trás, ao manter a mesma política do seu antecessor, que foi a
de estabelecer uma convivência harmoniosa com os velhos e os novos caciques da
política nacional, que gozam da mesma influência que gozavam sob os governos Lula
da Silva. Tudo em nome da governabilidade.
Com um ano e quase três meses de governo Dilma
Rousseff, o Brasil tem vivido sob um clima de tensão permanente, uma vez que
ela vem tendo que administrar conflitos envolvendo a base aliada do seu governo
que luta por cargos, uma sucessão de escândalos e a expectativa do agravamento
da crise financeira internacional, cujos efeitos já se fazem sentir na economia
brasileira.
Mas o que se configura de mais grave para esse governo
é, a falta de interlocutores confiáveis, o que leva os dois lados a tratarem os
assuntos e as coisas do governo, como simples relações comerciais.
A oposição se apresenta travestida de cordeiro, quando não passa de um Lobo faminto e voraz. Por cargos e emendas no orçamento, naturalmente. A cada dia que passa e o tempo do governo Dilma Rousseff diminui, mais a presidenta se torna refém de políticos que sempre agiram e agem em defesa dos seus próprios interesses e via de regra contra os interesses o povo brasileiro. Mas ainda há tempo para Dilma Rousseff promover uma ruptura com a política tradicional. Leia-se: os caciques morubixabas, os coronéis da política e as oligarquias.
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