segunda-feira, 30 de julho de 2012

Como seria o Brasil governado só pelos mensaleiros?

Zé Dirceu desdenha da justiça brasileira ao afirmar que o mensalão é uma invenção do ex-deputado federal Roberto Jefferson, o detonador de um esquema criminoso, denunciado e chamado pelo ex-procurador-geral da república Antonio Fernando de Souza de "quadrilha", sendo os seus integrantes acusados de diversos crimes, como corrupção ativa, formação de quadrilha e crimes contra o mercado financeiro.

Seguindo o mesmo entendimento do ex-procurador-geral da república Antônio Fernando de Souza, o procurador-geral da república Roberto Gurgel, enviou aos ministros do Supremo Tribunal Federal um documento no qual afirma que o caso do mensalão foi o "mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de desvio de dinheiro público flagrado no Brasil". A expressão faz parte do vasto memorial que foi entregue na última semana aos 11 integrantes do (STF), que vão julgar os réus do caso a partir do dia 2 de agosto.

O erro crasso daqueles que tentam desqualificar o trabalho de investigação da Policia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) é achar que os seus advogados são mais competentes do que o procurador a quem cabe o papel de acusar os membros dessa quadrilha e os ministros do STF que irão julgá-los. Mas pensando bem, é fácil se chegar à seguinte conclusão: de que os mensaleiros ao se manifestarem sobre esse julgamento marcado para começar no dia 2 de agosto, estão tentando pressionar os ministros ou criar um clima favorável a eles junto à opinião pública nacional.  Ledo engano de quem pensa assim.

O Ministério Público Federal e a Policia Federal merecem a confiança da sociedade brasileira, que acredita piamente na condenação de uma turma que ao cegar ao poder resolveu transformar o nosso país, numa extensão do PT e das suas propriedades.

Se não fosse a intervenção dos militares, o Brasil teria se transformado numa ditadura stalinista, onde quem ousasse pensar diferente e desobedecesse ao carrascos seria condenado à morte ou ao degredo.  

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