quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A super exposição de Lula não faz bem a sua própria imagem

Nunca em toda a história nacional, um ex-presidente da república se expôs tanto, como tem feito Luís Inácio Lula da Silva, que não só opina sobre a política brasileira, mas como também tenta influir nela, seja colocando todo o seu prestigio em jogo na candidatura de um seu ex-auxiliar, como no caso da candidatura do ex-ministro da Educação Fernando Haddad a prefeito da cidade de São Paulo ou dando pitaco, no governo da sua pupila Dilma Rousseff.

É que Lula se considera o gênio da política nacional, por ter deixado o governo montado em cima de uma excelente avaliação, o que mesmo antes de ele deixar o governo lhe permitiu eleger Dilma Rousseff, uma mulher sem tradição política e que na teria a menor chance de se eleger presidente da república, se não fosse catapultada por Lula e patrocinada pelo seu governo. Que Dilma Rousseff deve a sua eleição à Lula, isso é um fato. Mas isso não lhe dá o direito de se julgar uma liderança que não tem o seu calcanhar de Aquiles. Lula tem e são muitos. Basta citar apenas um: o Mensalão.

Lula faria melhor se se recolhesse a condição de magistrado e fizesse como o ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso, que ao deixar o governo buscou fugir dos holofotes e sempre se negou a comentar o desempenho desse ou daquele governo.  Quando ele o faz é para elogiar algumas posições assumidas por Dilma Rousseff.

Uma derrota de Fernando Haddad na cidade de São Paulo e em outras capitais onde Lula tentou influir na escolha dos candidatos, será a suprema desmoralização para quem se julga o pai da nação.   

Para usar um termo bem ao gosto da juventude brasileira, digo que Lula é um sem noção. Lula é um eterno deslumbrado com o poder.

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