Nunca em
toda a história nacional, um ex-presidente da república se expôs tanto, como tem
feito Luís Inácio Lula da Silva, que não só opina sobre a política brasileira,
mas como também tenta influir nela, seja colocando todo o seu prestigio em jogo
na candidatura de um seu ex-auxiliar, como no caso da candidatura do
ex-ministro da Educação Fernando Haddad a prefeito da cidade de São Paulo ou
dando pitaco, no governo da sua pupila Dilma Rousseff.
Para usar um termo bem ao gosto da juventude brasileira, digo que Lula é um sem noção. Lula é um eterno deslumbrado com o poder.
É que Lula
se considera o gênio da política nacional, por ter deixado o governo montado em
cima de uma excelente avaliação, o que mesmo antes de ele deixar o governo lhe
permitiu eleger Dilma Rousseff, uma mulher sem tradição política e que na teria
a menor chance de se eleger presidente da república, se não fosse catapultada por
Lula e patrocinada pelo seu governo. Que Dilma Rousseff deve a sua eleição à
Lula, isso é um fato. Mas isso não lhe dá o direito de se julgar uma liderança
que não tem o seu calcanhar de Aquiles. Lula tem e são muitos. Basta citar
apenas um: o Mensalão.
Lula faria
melhor se se recolhesse a condição de magistrado e fizesse como o ex-presidente
da república Fernando Henrique Cardoso, que ao deixar o governo buscou fugir
dos holofotes e sempre se negou a comentar o desempenho desse ou daquele
governo. Quando ele o faz é para elogiar
algumas posições assumidas por Dilma Rousseff.
Uma derrota
de Fernando Haddad na cidade de São Paulo e em outras capitais onde Lula tentou
influir na escolha dos candidatos, será a suprema desmoralização para quem se
julga o pai da nação.
Para usar um termo bem ao gosto da juventude brasileira, digo que Lula é um sem noção. Lula é um eterno deslumbrado com o poder.
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