Os votos das
ministras do STF Carmem Lúcia e Rosa Weber, proferidos no dia ontem pela
condenação dos integrantes do núcleo operacional do Mensalão e do petista João
Paulo Cunha, foram votos de duas mulheres que tem plena consciência da
importância da condenação dos integrantes de um quadrilha, segundo a opinião do
ex-procurador-geral da república Fernando Antonio de Souza e corroborada pelo Procurador-Geral
da República Roberto Gurgel Santos, para que a impunidade deixe de ser uma regra
e passe a ser uma exceção neste país.
Os votos da
ministra Carmem Lúcia me surpreenderam favoravelmente pela veemência e contundência. Votos
esses que certamente repercutiram positivamente entre os seus pares. Até entre
aqueles que votaram contra os interesses do Brasil, como foi o caso dos ministros
Ricardo Levandowisk e Dias Tóffoli, que
votaram pelas absolvições de João Paulo Cunha e Marcos Valério. Obedecendo ao
critério da gratidão em detrimento da excelência moral.
As ministras
Carmem Lúcia e Rose Weber, ao honrarem as suas biografias, honram também a condição
feminina. Bravas mulheres brasileiras!
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