quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Os principais mentores do Mensalão não serão absolvidos

Com o fim do julgamento do segundo núcleo do Mensalão, ou seja, do núcleo financeiro e, com as principais cabeças dos núcleos operacional e financeiro sendo condenadas, tudo leva a crer, que as cabeças do núcleo político também terão o mesmo destino. É que com a comprovação da existência do Mensalão, o Supremo Tribunal Federal (STF), que vem fazendo um julgamento eminentemente técnico, não terá como absolver os réus Zé Dirceu, Zé Genoino, Delúbio Soares, Waldemar da Costa Neto e Roberto Jefferson, este último, o detonador de um esquema clandestino e sofisticado de financiamento político fraudulento, na opinião do Procurador-Gral da República Roberto Gurgel Santos e classificado pelo ministro do STF Luiz Fux, de um esquema fraudulento tenebroso.

A sorte dos mensaleiros está lançada. Agora, só nos resta aguardar pelo fim de um julgamento que já entrou para a história do Brasil, como sendo, o julgamento do maior caso de corrupção já ocorrido em terras brasileiras. E os louros desse julgamento serão destinados ao Procurador-Geral da República (PGR), Roberto Gurgel, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Brito, ao relator da ação penal 470, mais conhecida como Mensalão, o ministro Joaquim Barbosa e aos demais ministros, que votaram pela condenação dos réus. Necessariamente, nessa ordem.

O povo brasileiro concorda em gênero, número e grau com o Procurador-Geral da República Roberto Gurgel Santos e o ministro relator Joaquim Barbosa, que acolheu todas as denuncias do MPF. Mas não podemos esquecer a participação do ex-procurador-geral da república, Antonio Fernando de Souza, quem iniciou esse processo.

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