Com o fim do julgamento do segundo núcleo do Mensalão, ou seja, do
núcleo financeiro e, com as principais cabeças dos núcleos operacional e
financeiro sendo condenadas, tudo leva a crer, que as cabeças do núcleo político
também terão o mesmo destino. É que com a comprovação da existência do Mensalão,
o Supremo Tribunal Federal (STF), que vem fazendo um julgamento eminentemente
técnico, não terá como absolver os réus Zé Dirceu, Zé Genoino, Delúbio Soares,
Waldemar da Costa Neto e Roberto Jefferson, este último, o detonador de um
esquema clandestino e sofisticado de financiamento político fraudulento, na
opinião do Procurador-Gral da República Roberto Gurgel Santos e classificado pelo
ministro do STF Luiz Fux, de um esquema fraudulento tenebroso.
A sorte dos mensaleiros está lançada. Agora, só nos resta aguardar
pelo fim de um julgamento que já entrou para a história do Brasil, como sendo, o
julgamento do maior caso de corrupção já ocorrido em terras brasileiras. E os
louros desse julgamento serão destinados ao Procurador-Geral da República
(PGR), Roberto Gurgel, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres
Brito, ao relator da ação penal 470, mais conhecida como Mensalão, o ministro
Joaquim Barbosa e aos demais ministros, que votaram pela condenação dos réus.
Necessariamente, nessa ordem.
O
povo brasileiro concorda em gênero, número e grau com o Procurador-Geral
da República
Roberto Gurgel Santos e o ministro relator Joaquim Barbosa, que acolheu todas
as denuncias do MPF. Mas não podemos esquecer a participação do ex-procurador-geral
da república, Antonio Fernando de Souza, quem iniciou esse processo.
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