Amy, Jamie,
Janice, Meghan e Melissa atravessaram o país para declarar seu apoio ao
presidente Barack Obama. Delegados do Partido Democrata, hoje são mulheres que
nasceram homens.
Éramos "seis em 2004, oito em 2008 e hoje somos 13",
explicou à AFP, com voz grave, Melissa Sklarz, ao destacar o
aumento crescente no número de delegados transsexuais nas últimas três
convenções democratas.
Primeiro
presidente negro dos Estados Unidos, Obama é visto como um progressista nos
direitos dos transsexuais, fazendo de Amanda Simpson, em 2009, a primeira
política transsexual indicada para um cargo no governo. Mara Keisling, de 52
anos, não é delegado mas como diretor-executivo do Centro Nacional de Igualdade
Transsexual, foi à convenção para divulgar as realizações de Obama para os
direitos da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros).
"Estou
tão feliz por estar aqui", declarou à AFP, enquanto cerca de seis mil
delegados se preparavam para confirmar Obama como candidato à reeleição, em
novembro. "O presidente fez tanto progresso para as pessoas LGBT. (Mas) O
trabalho ainda não terminou", acrescentou.
Kylar
Broadus, delegado transsexual de Columbia, Missouri, nasceu mulher, mas agora
se vê como homem. Ele explicou que os problemas econômicos com os quais se
confrontam os americanos foram sentidos de forma mais intensa pela empobrecida
minoria a que pertence.
"Emprego é a questão número um para a comunidade de
transgêneros", disse à AFP Kylar,
de 49 anos. "Há pobreza extrema na comunidade de transgêneros. A maioria
de nós não é empregável, não tem emprego", acrescentou. Fonte: Terra/AFP

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