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| Clinton e Obama se abraçam após discurso do ex-presidente norte-americano. (Foto: Charles Dharapak / AP Photo) |
Ex-presidente nomeou Obama candidato
democrata à reeleição nos EUA. Os dois líderes se abraçaram após
enfático discurso do ex-presidente.
O
ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton pediu nesta quarta-feira (5) a
reeleição do atual líder Barack Obama para "manter vivo o sonho americano,
fortalecer a classe média e garantir oportunidades para os jovens
imigrantes".
O
ex-presidente dos EUA nomeou oficialmente Obama candidato do Partido Democrata
à reeleição à Presidência para as eleições do dia 6 de novembro.
Clinton
fez uma inflamada defesa da gestão econômica do atual presidente, no discurso
pronunciado nesta quarta, que terminou com Obama subindo ao palco para um
abraço entre os dois líderes democratas, em meio aos gritos de 6 mil delegados,
que pediam "mais quatro anos" para Obama na Casa Branca.
"Quero
nomear um homem frio por fora, mas que arde pelos EUA por dentro; um homem que
acredita que podemos construir uma nova economia para o sonho americano guiada
pela inovação e pela criatividade, a educação e a cooperação", disse
Clinton, em seu discurso de quase uma hora na Time Warner Arena de Charlotte,
no estado da Carolina do Norte.
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| Clinton e Obama se abraçam após discurso do ex-presidente norte-americano. (Foto: Charles Dharapak / AP Photo) |
"Quero
que o presidente Barack Obama seja o próximo presidente dos EUA e o nomeio
orgulhosamente como o candidato do Partido Democrata", afirmou Clinton.
"Ninguém é capaz de regular a situação que Obama herdou
em quatro anos", defendeu Clinton em um discurso muito aplaudido, que
levantou o público em várias ocasiões e que incluiu elogios à primeira-dama
Michelle Obama e ao vice-presidente Joe Biden.
Bill
Clinton, de 66 anos, acusou a oposição republicana de deixar um "desastre
total" para a administração de Obama e afirmou que apenas o atual
presidente tem a capacidade de recuperar a economia do país.
Obama
"herdou uma economia profundamente danificada, conteve o desastre, começou
o difícil e longo caminho para a recuperação, e assentou a base para uma
economia mais moderna e mais bem equilibrada, que criará milhões de novos e
bons empregos, vibrantes novos negócios e muita nova riqueza para os
inovadores", disse.
Nesta
ocasião, como só havia um candidato, os delegados democratas não tiveram que
votar e Obama foi nomeado diretamente por Clinton, segundo a normativa do
partido que foi detalhada pelo prefeito de Los Angeles e presidente da
convenção, Antonio Villaraigosa.
Obama
aceitará formalmente nesta quinta-feira (6) a candidatura para as eleições. O presidente
fará o discurso que encerrará a convenção.
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| Bill Clinton discursa na convenção democrata, que oficializou Barack Obama como candidato à Presidência dos EUA. (Foto: Jonathan Ernst/Reuters) |
Pesadelo
para imigrantes
Antes
do discurso de Clinton, o congressista Luis Gutiérrez advertiu que o
republicano Mitt Romney será um "pesadelo" para os imigrantes ilegais
se for eleito presidente.
Representante
do estado de Illinois, Gutiérrez foi o primeiro orador do segundo dia da
Convenção Nacional Democrata e se concentrou no tema da imigração, visando o
eleitorado hispânico.
"Agora,
os EUA enfrentam uma decisão clara e crua: o futuro de mais de um milhão de
pessoas será decidido nesta eleição. Não podemos permitir que o futuro desta
gente seja negado", disse Gutiérrez ao contar o caso de uma estudante da
Carolina do Norte beneficiada pela recente decisão do presidente Obama de
suspender temporariamente as deportações de estudantes ilegais.
"Mitt
Romney quer mandá-los de volta. Esta eleição vai determinar se os melhores
estudantes de nossas escolas superiores, capitães de equipes de futebol e
presidentes de grêmios estudantis serão tratados com respeito ou se vão receber
tratamento de suspeitos e delinquentes", destacou Gutiérrez.
Romney
tem se manifestado abertamente contra o "dream act", que beneficia
estudantes ilegais ameaçados de deportação.
Benita Veliz, uma imigrante mexicana ilegal de 27 anos que vive e estudou nos Estados Unidos, contou sua história na convenção, logo após o discurso de Gutiérrez.
"O presidente Obama vai lutar pela reforma migratória e espero que possa aprovar o Dream Act", disse Veliz, criada no Texas.
A jovem falou em nome dos "sonhadores", que "estão na mesma situação que eu devido às leis atuais", que os impedem de progredir no país onde foram criados e educados.
Benita Veliz, uma imigrante mexicana ilegal de 27 anos que vive e estudou nos Estados Unidos, contou sua história na convenção, logo após o discurso de Gutiérrez.
"O presidente Obama vai lutar pela reforma migratória e espero que possa aprovar o Dream Act", disse Veliz, criada no Texas.
A jovem falou em nome dos "sonhadores", que "estão na mesma situação que eu devido às leis atuais", que os impedem de progredir no país onde foram criados e educados.
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