segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O PT está caindo de Maduro

Michel Temer: o maduro brasileiro
O Partido dos Trabalhadores (PT), que até momentos antes de assumir o poder era o fiel depositário de todas as esperanças do povo brasileiro, por ser um partido que foi construído sob forte estrutura moral e ética, ao chegar ao poder, abandonou os princípios que antes pregava e doutrinava, para vir a se tornar um partido semelhante em tudo, a aqueles que criticava e condenava.

Não è à toa que petistas históricos, como o ex-ministro das Cidades e um dos fundadores dessa sigla, Olívio Dutra e o governador do Rio Grande do Sul, o também fundador do PT Tarso Genro vem chamando o seu partido à reflexão e sugerindo aos seus companheiros fazerem uma autocrítica. É que os sucessivos governos petistas vão entrar para a história deste país, como sendo os mais corruptos.

Se o PT ainda permanece no poder, não é por méritos próprios, mas graças às políticas clientelistas e assistencialistas, que vem sendo criadas e aperfeiçoadas, com o propósito deliberado de manter o povo brasileiro na eterna dependência de um partido que pretende se perpetuar no poder, de maneira legitima, mas que representa um risco à democracia, como disse o historiador erudito francês Alexis de Tocquville, com o advento de uma ditadura da maioria. Pois é isso que ocorre no Brasil e na Venezuela, onde uma maioria vota inconscientemente, levada pela necessidade de sobrevivência.

O Maduro é uma alusão a democracia venezuelana, cujo poder está constitucionalmente vago, mas que vem sendo artificialmente preenchido por um vice-presidente ilegítimo.

O vice-presidente da Venezuela Nicolás Maduro desempenha um papel na exótica democracia venezuelana, que poderá se repetir no Brasil, caso uma situação semelhante venha a ocorrer entre nós. É que o PT não entrega o poder de livre e espontânea vontade. O julgamento do Mensalão está ai, para reforçar o que digo.

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