Michel Temer: o maduro brasileiro |
Não è à toa que petistas históricos, como o ex-ministro
das Cidades e um dos fundadores dessa sigla, Olívio Dutra e o governador do Rio
Grande do Sul, o também fundador do PT Tarso Genro vem chamando o seu partido à
reflexão e sugerindo aos seus companheiros fazerem uma autocrítica. É que os sucessivos
governos petistas vão entrar para a história deste país, como sendo os mais
corruptos.
Se o PT ainda permanece no poder, não é por méritos
próprios, mas graças às políticas clientelistas e assistencialistas, que vem
sendo criadas e aperfeiçoadas, com o propósito deliberado de manter o povo
brasileiro na eterna dependência de um partido que pretende se perpetuar no
poder, de maneira legitima, mas que representa um risco à democracia, como
disse o historiador erudito francês Alexis de Tocquville, com o advento de uma ditadura
da maioria. Pois é isso que ocorre no Brasil e na Venezuela, onde uma maioria
vota inconscientemente, levada pela necessidade de sobrevivência.
O Maduro é uma alusão a democracia venezuelana, cujo
poder está constitucionalmente vago, mas que vem sendo artificialmente preenchido
por um vice-presidente ilegítimo.
O vice-presidente da Venezuela Nicolás Maduro desempenha
um papel na exótica democracia venezuelana, que poderá se repetir no Brasil,
caso uma situação semelhante venha a ocorrer entre nós. É que o PT não entrega
o poder de livre e espontânea vontade. O julgamento do Mensalão está ai, para reforçar
o que digo.
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