por
Leão Arouche Neto
Enquanto o ministro da Fazenda
Guido Mantega e o presidente do Banco Central Alexandre Tombini - tentam manter
a inflação brasileira dentro da meta de 4,5% e com tendência de queda, o Japão apela
para uma medida heterodoxa, ou seja, busca dobrar o índice de inflação, de 1
para 2%. O Banco do Japão (BoJ) decidiu adotar nesta terça-feira
(22/01) uma meta de inflação mais alta, de 2%, contra 1% determinado
anteriormente.
Essa
medida representa o mais recente esforço heterodoxo do banco central japonês
para dar fôlego à recuperação fraca em meio à crise financeira global. Embora,
no caso do Japão, o país também tenta superar quase duas décadas de deflação.
Para
atingir essa meta, o Banco Central japonês vai estimular o consumo e
desestimular a poupança, o que na visão dos economistas nipônicos são os principais
responsáveis pela demora excessiva na retomada do crescimento.
Já
o problema do Brasil é o crescimento desordenado do consumo, estimulado pelo
crédito fácil e juros baixos.
O
Brasil vive atualmente um grande dilema, por ter necessidade manter a economia
funcionando, o que só se consegue com produção e consumo, ao mesmo tem que
precisa manter a inflação sob controle.
Nenhum comentário:
Postar um comentário