A espetacularização da tragédia preenche o noticiário da
televisão. E a falta de critério para a divulgação de notícias sobre crimes cruéis
e hediondos, me parece que vem contribuindo de maneira bastante significativa
para o recrudescimento da violência e da prática da pedofilia cá entre nós.
Como o Brasil não é um país que não preza que não valoriza
a realização de pesquisas - é muito difícil se dispor de dados estatísticos que
nos permita mensurar o tamanho da tragédia brasileira, mas pelo espaço que ela
ocupa na mídia é fácil concluir que a tragédia atingiu uma proporção intolerável.
Sem as empresas que controlam a mídia, não tem nenhum escrúpulo
em glamourizar e publicizar à tragédia, os agentes, aqueles que fazem programas
chamados Mundo Cão; esses, até por desconhecimento do significado das palavras
ética e moral, extrapolam as suas funções, transformando a tragédia individual
e coletiva, num espetáculo midiático.
As emissoras de televisão do estado do Piauí, não
satisfeitas, só com a violência local, abrem espaço nos horários locais, para
transmitirem os programas apresentados por Marcelo Rezende (TV Record) e Roberto
Cabrini (SBT). Até a TV Globo acabou se rendendo ao grande IBOPE da noticia
sobre tragédias e crimes violentos.
Agora, pior do que a falta de ética e consciência política dos donos e apresentadores de televisão - é a ignorância do telespectador brasileiro, que devido ao fato da sua baixa escolaridade e nenhuma educação doméstica, que prepara o cidadão para a vida em sociedade, valoriza programas que priorizam a tragédia.
Agora, pior do que a falta de ética e consciência política dos donos e apresentadores de televisão - é a ignorância do telespectador brasileiro, que devido ao fato da sua baixa escolaridade e nenhuma educação doméstica, que prepara o cidadão para a vida em sociedade, valoriza programas que priorizam a tragédia.
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